Há 45 anos
O escritor João Simões Lopes Neto se tornou patrono da Feira do Livro de Pelotas, na 7ª edição em 1979, naquele ano o orador foi Jader Andara Rodrigues.
Mas este não foi o único ícone literário pelotense que recebeu homenagem póstuma no evento. No ano seguinte, 1980, foi a vez de Francisco Lobo da Costa. A oradora foi Jacema Rodrigues Prestes.
Principal representante do Regionalismo gaúcho, Lopes Neto (1865-1916) é autor de Contos gauchescos (1912), Lendas do Sul (1913) e Casos do Romualdo (1914).
Entre outras atividades, atuou nos jornais Diário Popular, A Opinião Pública (com o pseudônimo João do Sul) e Correio Mercantil. Escreveu muitas peças teatrais, entre elas O boato (1894), Mixórdia (1894) e Viúva Pitorra (1898).
O vaqueano mais famoso da obra de Lopes Neto, Blau Nunes, de Contos gauchescos, tornou-se patrono da 44ª edição, tendo como orador o escritor Aldyr Garcia Schlee, em 2016.
Poeta e jornalista, Lobo da Costa (1853-1888) trabalhou em jornais como Eco do Sul e Diário de Pelotas e escreveu Espinhos d’Alma e a peça O filho das ondas.
Há cem anos
Militares de destaque comandam tropas em missão no interior
Em novembro de 1924, os movimentos militares insurgentes continuavam eclodindo e ameaçando diferentes pontos do Estado. Para ajudar no combate aos revoltosos, seguiu para o interior uma força de 250 reservistas, sendo 100 de Pelotas e 150 de Rio Grande. O comando geral deste destacamento era do major Bezerra Corrêa, do 9º Regimento de Infantaria , da cidade vizinha.
Os reservistas de Rio Grande saíram sob o comando do capitão Januário Coelho da Costa, também do 9º, e os de Pelotas estavam sob o comando do tenente Góes Monteiro.
Costa era ainda poeta e foi redator da revista Illustração Pelotense, que funcionou de 1919 a 1927.
O alagoano Cícero Augusto de Góes Monteiro (1892-1932), irmão de outro militar, o general do exército Pedro Aurélio de Góis Monteiro, morreu em combate nas imediações da cidade de Silveiras, no Vale do Paraíba, estado de São Paulo, durante a Revolução Constitucionalista de 1932.
Fonte: A Opinião Pública/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; wikipedia.org
Há 50 anos
Técnicos do Ceasa conversam com produtores de Pelotas
A Central de Abastecimento do Estado (Ceasa/RS) comercializava em média 18 mil toneladas de produtos alimentícios por mês, a maior parte originária do próprio Estado. A informação era dos técnicos do órgão, os agrônomos José Ivan da Rosa e Antônio Carlos Gonçalves, durante palestra a produtores, no Centro das Indústrias de Pelotas (Cipel).
Os palestrantes destacaram a importância da união dos produtores em cooperativas ou grupos integrados ou pela formação de centros expedidores, que deveriam contar com cerca de 50 membros, para o trabalho de classificação, embalamento e comercialização do produto.
Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense