A um mês de vencer o prazo para participação na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, das 23 cidades da Zona Sul, somente três (Rio Grande, São José do Norte e Capão do Leão) realizaram convenções municipais e definiram suas propostas locais de políticas públicas para o enfrentamento dos desafios da emergência climática.
O prazo inicial estabelecido para as conferências era dezembro do ano passado, data que foi estendida pelo Ministério do Meio Ambiente até 15 de fevereiro devido à enchente de maio. Mesmo assim, conforme dados do governo do Estado, na região sul, até o momento somente Pelotas indicou que realizará a convenção.
No evento, além de indicar as prioridades locais na agenda de emergência climática, as prefeituras têm que definir delegados para representá-las na Conferência Estadual, onde haverá a convergência de propostas de todas as cidades. A etapa precede a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, mobilização participativa que não era realizada há 11 anos.
Pelotas
De acordo com o secretário de Qualidade Ambiental, Márcio Souza, diante do processo de adaptação do novo governo, a conferência deverá ser realizada em Pelotas no dia 14 de fevereiro. O gestor da pasta destaca que entre os temas prioritários está a vulnerabilidade do Laranjal a enchentes. “Tem uma série de pautas propostas, todas elas com urgência, mas a ideia é nós termos a capacidade de dar uma profundidade às pautas discutidas”, diz.
Diante do tamanho da população, o município deve enviar à Conferência Estadual 15 delegados que representarão as propostas da cidade. “Vamos elaborar aquilo que é fundamental para Pelotas”.
Zona Sul
Mesmo com uma Agência de Desenvolvimento Regional da Zona Sul que tem uma Câmara Técnica de Resiliência Climática, 19 municípios ainda não sinalizaram ao Estado que vão participar das convenções. Rio Grande, Capão do Leão e São José do Norte foram os primeiros a realizarem o debate ainda no ano passado.
