Ainda é cedo para falar sobre uma composição para a presidência da câmara de Pelotas em 2025. As conversas ainda estão em fase inicial e, passada a lua de mel da eleição, aliados do futuro governo de Fernando Marroni (PT) vão precisar buscar o diálogo com partidos da centro-direita para viabilizar a governabilidade do Executivo.
O PSD, partido que terá maioria na câmara, não descarta a possibilidade de diálogo e será importante para uma composição favorável ao prefeito na câmara. Até a posse dos vereadores e a sessão em que será eleita a mesa diretora, as negociações nos bastidores serão agitadas.
Jurandir Silva (PSOL) desponta como protagonista na interlocução entre governo e câmara. Seu perfil, mais voltado para a busca de um consenso ponderado, já está sendo aproveitado na comissão instaurada nesta semana para tocar a transição entre governos.
Embora Jurandir seja o nome ideal para a presidência da câmara do ponto de vista do governo, há outros nomes importantes a serem levados em consideração nesse jogo. Carlos Júnior é o nome defendido pelo PSD para a disputa. Outros vereadores que podem entrar na roda são Marcos Ferreira, o Marcola (UB), que é líder do governo e tem bom trânsito na câmara, e César Brisolara, o Cesinha (PSB), que foi presidente no ano passado e é bem articulado entre seus pares.