Brasil questiona reta final do jogo do Pelotas, que rebate

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Brasil questiona reta final do jogo do Pelotas, que rebate

Os dois clubes publicaram notas oficiais nesta terça (11) sobre ocorridos no duelo do Lobo contra o Avenida

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Atualizado terça-feira,
11 de Março de 2025 às 14:13

Brasil questiona reta final do jogo do Pelotas, que rebate
Lobo está rebaixado para a Divisão de Acesso, enquanto o Xavante só evita o mesmo destino caso vença o Avenida por no mínimo três gols de diferença no sábado (Foto: Jô Folha)

Em nota assinada pelo presidente Vilmar Xavier e publicada na manhã desta terça-feira (11), o Grêmio Esportivo Brasil questiona os acontecimentos da reta final do jogo do Pelotas contra o Avenida, no domingo. O placar de 4 a 1, com dois gols nos acréscimos, obriga o Xavante a vencer a equipe de Santa Cruz do Sul por no mínimo três gols para escapar do rebaixamento.

No início da tarde, o Esporte Clube Pelotas publicou uma nota rebatendo o conteúdo lançado pelo Rubro-Negro. A direção áureo-cerúlea cita “leviandade e irresponsabilidade”, trata a situação como “ato desprezível” e diz que “perseguirá as devidas medidas legais que o caso exige”.

Nota do Brasil

“O que se viu em campo ultrapassa qualquer margem de erro ou interpretação esportiva. O comportamento adotado por alguns atletas do Esporte Clube Pelotas nos minutos finais, quando a equipe já não tinha mais chances matemáticas de classificação, no nosso entendimento, escancara um conflito ético, moral e de transparência—pilares fundamentais de qualquer esporte, em qualquer época.

A derrota do Pelotas por um placar elástico impactou diretamente o critério de saldo de gols, prejudicando nossa equipe. E a maneira como esse resultado foi construído nos causa profunda estranheza. A partir do momento em que o placar chegou a 3 a 1, o jogo foi conduzido com atitudes que comprometeram deliberadamente o equilíbrio da competição, feriram a credibilidade do torneio e desrespeitaram não apenas o Grêmio Esportivo Brasil, mas todos os envolvidos no futebol.

Convictos de que a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) não compactua com esse tipo de situação, exigimos que as entidades responsáveis avaliem a conduta dessa partida com o rigor que o caso exige. O esporte só se mantém grande quando seus princípios morais são preservados, e tolerar atitudes que ferem a ética esportiva representa um golpe contra a integridade e a isonomia da competição”.

Nota do Pelotas

“O Esporte Clube Pelotas manifesta sua profunda indignação e revolta com a leviandade e irresponsabilidade da nota oficial divulgada pela presidência do Grêmio Esportivo Brasil, na qual faz ilações e insinuações acerca da conduta desportiva dos jogadores na partida realizada em Santa Cruz no último domingo.

Inadmissível que a diretoria de um clube profissional faça essas alegações, cujo único propósito é desviar a atenção de um possível resultado adverso, buscando atribuir a terceiros a responsabilidade por suas próprias falhas.

Uma instituição com 116 anos de história no esporte não pode ser desrespeitada por acusações infundadas, que atingem a moral e a ética de atletas, profissionais do esporte, comissão técnica e Direção do Clube, o qual sempre se pautou pelo respeito às regras do fair play ao longo de sua existência.

Entramos em contato com a Federação Gaúcha de Futebol, manifestando o repúdio à nota emitida pelo GEB, bem assim afirmando que não aceitaremos esse ato desprezível e que perseguiremos as devidas medidas legais que o caso exige”.

Reclamação xavante sobre arbitragem

No mesmo comunicado, o Brasil também reclama da arbitragem na derrota por 2 a 1 para o São José, sábado.

“Além dos prejuízos causados pela arbitragem na partida realizada no Passo D’Areia (Porto Alegre) contra o São José – disputada em dia e horário não simultâneos ao outro confronto da chave e sem a presença de nossa torcida, elemento fundamental para a sinergia da equipe dentro de campo – , entendemos que fomos prejudicados por um pênalti inexistente e pela não expulsão de um atleta adversário que, de forma imprudente, atingiu fortemente nosso goleiro.

Ambos os lances eram passíveis de revisão pelo VAR; porém, as decisões tomadas em conjunto com a arbitragem de campo destoam completamente da interpretação que consideramos correta para os fatos ocorridos”.

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