Região Sul tem estimativa de produzir 70 mil toneladas de tabaco na safra 2024/2025

Safra

Região Sul tem estimativa de produzir 70 mil toneladas de tabaco na safra 2024/2025

O período é de finalização dos transplantes das mudas para as lavouras de produção

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Região Sul tem estimativa de produzir 70 mil toneladas de tabaco na safra 2024/2025
Os mais de 26 mil hectares cultivados devem gerar quase R$ 2 bilhões para a região. (Foto: Jô Folha)

As perspectivas da safra 2024/2025 do tabaco na região sul são positivas e impulsionadas pelo preço histórico da safra anterior. Atualmente, o período é de finalização dos transplantes das mudas de tabaco para as lavouras de produção definitivas, sendo 95% da área já transplantada, com estimativa de cultivo de 26.768 hectares na região. Em Pelotas, a estimativa é de implantar 3.520 hectares.

O bom momento vivido pelos produtores da região se deve à comercialização histórica da safra 2023/2024. Com preço da arroba projetado em R$380,00, alguns produtores conseguiram valores acima de R$500,00 pela arroba da folha seca (15 kg). A média de comercialização ficou entre R$420,00 e R$450,00.

Conforme o engenheiro agrônomo da Emater – RS, Evair Ehlert, mesmo com a situação excepcional do clima, que causou prejuízos devido aos processos erosivos de arraste de solos, os produtores de tabaco encontram-se em ótimo momento. “Além desta exploração, os produtores possuem outras atividades nas propriedades rurais, em regime de agricultura familiar”, completa.

O preço garantido por tabela fixada entre a Associação dos Fumicultores (AFUBRA) e o Sindicato das Empresas processadoras de tabaco (SINDITABACO) e a alta geração de renda por hectare cultivado também contribuem para o cenário positivo. “A renda prevista para circular na região é de quase R$ 2 bilhões, oriundos de mais de 26 mil hectares cultivados por 8.977 produtores”, diz.

 

Expectativa positiva

O produtor de Harmonia, localizado no segundo distrito de São Lourenço do Sul, Márcio Rogério Wilke, a expectativa para a próxima safra é boa.  “Estou bem otimista, pois o clima está cooperando, apesar de ainda termos algumas noites geladas, o que não é bom pro tabaco”, informa.

Atualmente, com plantação de tabaco em pouco mais de cinco hectares, Wilke possui 118 mil pés de tabaco. “Uma preocupação é uma possível estiagem, mas como temos quatro hectares com irrigação teremos colheita garantida, com poucas perdas caso ocorra”.

 

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