Família faz campanha para custear tratamento de câncer raro em criança
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Família faz campanha para custear tratamento de câncer raro em criança

Para diminuir as taxas de reincidência do câncer que chegam a até 90%, os pais de Bernardo buscam tratamento inovador nos Estados Unidos

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Atualizado quinta-feira,
07 de Novembro de 2024 às 15:54

Família faz campanha para custear tratamento de câncer raro em criança
Pais buscam terapia inovadora para barrar reincidência da doença (Foto: Arquivo pessoal)

Em janeiro deste ano, Bernardo Sigalles, de apenas três anos de idade, foi diagnosticado com um câncer infantil raro e agressivo chamado neuroblastoma. Desde então, o pequeno já passou por vários ciclos de quimioterapia e por uma cirurgia complexa. Porém ele ainda tem um longo caminho a percorrer, que passa pela aquisição de um medicamento caro e por um tratamento que só há nos Estados Unidos. Para isso, a família de Bernardo criou uma vaquinha e uma rifa na busca de recursos para conseguir custear as despesas.

Os pais do menino tiveram que largar o emprego em fevereiro para realizar o tratamento de Bernardo em Porto Alegre. Desde então, ele já passou por vários ciclos de quimioterapia e uma cirurgia complexa.

O próximo passo do protocolo inclui ainda um transplante de medula óssea, sessões de radioterapia e ciclos de imunoterapia.

“Vivemos com medo e angústia todos os dias, pois a cada etapa do protocolo convencional que ele tem que cumprir, tem o risco de sofrer intercorrências que podem levar ele a óbito”, relata o pai, Rodrigo Sigalles. Mesmo após passar por todas essas etapas de tratamento, a chance do câncer reincidir é alta.

“E em casos de crianças em que a doença retorna, as chances de obter sucesso são de menos de 10%”.

Diante desse quadro alarmante, a família está em contato com uma equipe médica da Pensilvânia, nos Estados Unidos, em busca de um tratamento promissor chamado DFMO. “Que pode significar a chance de cura do nosso filho”. De acordo com Sigalles, com a terapia inovadora as chances do câncer não voltar seriam de 84% a 90%.

“Isso na vida do Bernardo seria um milagre”, diz o pai.

Porém os pais não têm condições financeiras para arcar com as despesas que envolvem as viagens para fazer o tratamento. O paciente precisa ser acompanhado nos Estados Unidos a cada dois meses por um período que pode chegar a três anos.

“O paciente tem que ir para tomar a medicação e fazer o acompanhamento com a equipe médica de lá, além disso envolve consultas e exames”.

Ajude o Bernardo

É possível contribuir com o tratamento do Bernardo através da vaquinha ou por meio da compra de rifa em que o contribuinte concorre a um PlayStation 5.

As doações também podem ser feitas por meio do pix dos pais:

CPF
020.767.820-01
Eduarda Pereira Borges

Celular
48 991167228
Rodrigo de Souza Sigalles

A trajetória do Bernardo pode ser acompanhada pelo Instagram @juntospelobernardo

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