O Jornal a Hora do Sul começa a divulgar algumas das dificuldades e as principais perspectivas que as entidades de classe têm para seus setores de atuação, visando contribuir para o atual momento eleitoral vivenciado em Pelotas.
Abre a série de conversas, o atual presidente da Aliança Pelotas, Jorge Almeida. Para todos os representantes, foram enviadas três perguntas: quais são os principais desafios enfrentados pelo setor; como a gestão pública municipal pode contribuir para solucionar os problemas apresentados e as perspectivas gerais para o desenvolvimento de Pelotas nos próximos quatro anos.
Desafios
Dentre os desafios apontados pela Aliança Pelotas estão os entraves para a abertura de novas empresas. Em especial, a legislação desatualizada e inibidora de negócios, lentidão na análise e liberação de projetos e burocracia da prefeitura e secretarias. Ainda, a falta da Lei de Inovação para incentivar medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo.
Contribuições
Conforme Almeida, sobre contribuições que a próxima gestão pode dar estão uma reforma administrativa, com o objetivo de fomentar a integração administrativa entre as pastas. Da mesma forma, investir em um centro administrativo, treinar continuamente as equipes de atendimento e os técnicos e analistas. “Também, buscar racionalização das Secretarias evitando o retrabalho, além de também investir para aumentar a produtividade nas Instituições Públicas”, completa.
Expectativas
De forma geral, para os próximos quatro anos, a entidade que representa segmentos produtivos locais, espera ação na busca de novos investimentos, assim como vem fazendo a iniciativa privada. Ainda, comprometimento para a busca de novos mercados; atração de novas parcerias estratégicas na área pública e privada. Adequação a Legislação Ambiental, Treinamento de Mão de Obra e Inserção nos Arranjos Produtivos Locais também constam dentro das expectativas rumo ao desenvolvimento.