Ministro defende convergência entre portos de Rio Grande e Arroio do Sal
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira14 de Novembro de 2024

Infraestrutura

Ministro defende convergência entre portos de Rio Grande e Arroio do Sal

Silvio Costa Filho disse que porto privado trará desenvolvimento para o RS

Por

Atualizado quarta-feira,
06 de Novembro de 2024 às 14:44

Ministro defende convergência entre portos de Rio Grande e Arroio do Sal
Ministro esteve em Pelotas para entregar obras do aeroporto (foto: Jô Folha)

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, esteve em Pelotas para entregar as obras do Aeroporto Internacional João Simões Lopes Neto e defendeu que o futuro Porto de Arroio do Sal não irá prejudicar o Porto de Rio Grande. 

“Todos os portos públicos e privados vão fortalecer muito a economia do Estado, ao invés de gerar concorrência, vai gerar muita convergência, porque vai fazer com que o estado se desenvolva, cresça, gere emprego e renda”, disse Costa Filho.

O ministro lembrou que outros estados, como Espírito Santo e Santa Catarina, têm seis portos, e disse que é necessário convergência entre as estruturas. “O que a gente precisa é ter uma visão muito mais ampla do papel que se pode ter no Rio Grande do Sul para o escoamento da produção brasileira”, afirmou.

A prefeita eleita de Rio Grande, Darlene Pereira (PT), esteve no evento e entregou um convite para que o ministro visite o porto de Rio Grande. “Não temos como interferir na questão do Arroio do Sal, mas a gente pede o fortalecimento do nosso porto e de toda a região portuária para que a gente ganhe competitividade, porque a gente sabe a qualidade do nosso porto”, afirmou Darlene.

A previsão é de que as obras do Porto Meridional de Arroio do Sal iniciem no ano que vem e durem 30 meses. O porto privado receberá um investimento de R$ 1,3 bilhão. A expectativa é de que o novo porto amplie a competitividade do Rio Grande do Sul, já que cargas gaúchas que atualmente são embarcadas por Santa Catarina, poderão ser enviadas do Estado.

Na região sul, lideranças temem que a nova estrutura acabe esvaziando a movimentação do Porto de Rio Grande, que vive um momento de retomada, apesar de dificuldades logísticas, como os preços dos pedágios.

*Com a colaboração de Cintia Piegas

Acompanhe
nossas
redes sociais