Filipi Cruz foi contratado em novembro do ano passado para cumprir uma função que não existia no Pelotas durante a temporada anterior. Um dos responsáveis pela montagem do elenco que subiu para a elite estadual, o executivo de futebol ainda não tem permanência garantida para 2025. Mesmo assim, não deixa de falar sobre o futuro do clube.
“A partir do momento que nós conseguimos o nosso principal objetivo, já começamos a vislumbrar as coisas de 2025. Entendo que existe eleição e todo esse processo pelo qual o clube vai passar. Mas mesmo mudando a direção, um legado a gente tem que deixar”, afirma Cruz.
Na opinião dele, uma das principais necessidades nesse momento é a qualificação de processos internos. O executivo cita os setores de análise de desempenho e análise de mercado como exemplos. Porém, ressalta a importância de questões não diretamente ligadas ao departamento de futebol.
“Quando falo em processos internos, é de modo geral. Desde a parte de manutenção do campo, à parte de manutenção de CT, até a parte de contratação de pessoas. A gente pensa em tudo. Precisa cada vez mais melhorar. É isso que a gente pensa para o Pelotas, modernizando algumas coisas”, afirma.
“É uma construção”
A continuidade de Filipi Cruz na Boca do Lobo depende da definição da direção do clube. Em entrevista ao A Hora do Sul veiculada na última sexta-feira (9), o presidente Rodrigo Brito mencionou que a contratação do executivo era parte de um planejamento de longo prazo. Um indício do interesse na renovação caso Brito continue no cargo.
“A gente tem que ter consciência de que as coisas não acontecem da noite para o dia. O trabalho precisa ser pautado sobre muitas coisas, principalmente em projeto, em longo prazo. A Série A do Gauchão é dura. Temos que fazer um orçamento e planejar a competição jogo a jogo. O torcedor já pensa em divisão nacional e nós também imaginamos isso, mas sabemos que não é de uma hora para outra. É uma construção”, diz Filipi.
