O dia D é hoje

Editorial

O dia D é hoje

O dia D é hoje
(Foto: Jô Folha)

Hoje pode ficar marcado como um dos dias que definem o “antes e depois” da região. Em um ano extremamente positivo, de anúncios de retomada do Polo Naval, construção da ponte entre Rio Grande e São José do Norte, reforma da segunda ponte do São Gonçalo e tantas outras intervenções estruturantes, nosso bolo pode ter a melhor cereja possível. Nesta manhã, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) julga o recurso que pode, enfim, destravar o investimento pela usina termelétrica de Rio Grande.

À época do anúncio, era o maior investimento privado da história do Estado. Hoje, ainda é um dos maiores.Mais do que a garantia de dinheiro jorrando em favor da nossa região, é a geração de milhares de empregos diretos e indiretos só nesse empreendimento e, mais do que tudo, na segurança energética para a Zona Sul atrair ainda mais empresas para atuar na região portuária rio-grandina. É a certeza de que estaremos preparados para receber todo e qualquer tipo de investimento com capacidade de entrega e funcionamento.

Hoje, por exemplo, se fala nos bastidores que o que nos separa da fábrica da BYD também em Rio Grande é justamente a falta dessa garantia. Com a ponte para São José do Norte, teremos também uma vantagem logística excepcional que nos aproxima do norte do Estado e reduz a distância por estradas em quase cem quilômetros. Consequentemente, nos põe em posição competitiva ainda melhor para atrair investimentos e cargas para escoamento. Por óbvio, o caminho inverso também funciona: torna mais eficiente produzir aqui para distribuir para o restante do Rio Grande do Sul e até para os demais estados da região.

Mas no processo da termelétrica, se tivermos a notícia positiva, é o resultado de uma grande mobilização de lideranças políticas, empresariais e de entidades. É a prova final de que a Zona Sul, quando se une, alcança o que quer. Será, mais uma vez, um lembrete de que toda a percepção histórica de que a região é relegada a segundo plano pode ser facilmente superada se nós mesmos agirmos por nós, coletivamente, sem vaidades e a favor dos nossos interesses.

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