Há 83 anos
Em novembro de 1940, contrariando os mais céticos, estava mantido o cronograma das obras do novo estádio do Grêmio Esportivo Brasil. À frente da comissão estava o desportista Bento Freitas, auxiliado por Teófilo Canto.
O Estádio Bento Freitas, do Grêmio Esportivo Brasil de Pelotas, foi inaugurado em 23 de maio de 1943. O estádio, também conhecido como Baixada, teve sua inauguração em uma partida amistosa contra o Grêmio Esportivo Força Luz, de Porto Alegre.
Presidente do Grêmio Esportivo Brasil entre 1939 e 1941, Bento Mendes de Freitas marcou a história do clube ao idealizar a construção da Baixada, o estádio que se tornaria símbolo do rubro-negro pelotense. Em uma época em que o projeto era visto como ousado e improvável, Bento Freitas enfrentou resistências e dificuldades, mas manteve-se firme até transformar o plano em realidade e iniciar as obras do novo campo. Pelo feito, recebeu do clube um título honorífico e teve seu nome eternizado na casa xavante, como reconhecimento à sua dedicação e visão à frente de seu tempo.
Fonte: Acervo Bibliotheca Pública Pelotense
Há 15 anos
Mostra reúne 12 artistas de Pelotas para homenagem

Fotografia e pintura entre as obras (Foto: Reprodução)
Em comemoração aos 100 anos da Diocese de Pelotas, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) apresentou a exposição 12 Olhares sobre a Catedral. A atração reuniu trabalhos com técnicas variadas de 12 artistas sobre a Catedral São Francisco de Paula. A atividade integrou um projeto de extensão da Universidade coordenado pelo professor do Instituto de Artes e Design (IAD), Nicola Caringi Lima, com a colaboração do coordenador do Departamento de Arte e Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, José Luiz de Pellegrin.
Na época, a UFPel foi convidada pelo grupo de trabalho que fazia o projeto de restauro da Catedral. O objetivo da exposição, que foi realizada na própria Catedral, era sensibilizar a comunidade para a preservação deste monumento cultural pelotense.
Participaram da exposição Arlinda Nunes, Arly Couto, Clarice Magalhães, Helena Pinto Ferreira, Lisarb Real, Maria Alice Castilho, Maria da Graça La Falce, Maria da Graça Marques, Nauro Júnior, Paulo Rossi, Rogério Baumgarten e Túlio Oliver.
Fonte: Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; CCS UFPel
Há 50 anos
Pesquisadores identificam qual fungo estava atingindo a safra de cebola

Tomaz Lucia (E)
e Hilário Rauber
pesquisaram (Foto: Reprodução)
A safra de cebola de São José do Norte estava ameaçada em novembro de 1975. De acordo com pesquisadores, a doença que atingiu as plantações do legume, em todo o município, deixava a situação dos agricultores muito delicada, bem como a economia da cidade deveria ser atingida.
O surgimento da doença, que causou sérias preocupações entre os agricultores, foi atribuída ao uso indevido e indiscriminado dos chamados defensivos agrícolas, atingindo, além de São José do Norte, o município de Mostardas e o, na época, distrito de Tavares, igualmente grande produtor de cebola.
O agrônomo Tomaz Lucia, titular da 13ª Delegacia Regional Agrícola, que abrangia 13 municípios, e com sede em Pelotas, definiu a doença, dizendo que ela ataca principalmente as folhas e as hastes florais da planta. Inicialmente apareciam as manchas claras de forma triangular.
Quebra na safra
As manchas causadas pelo fungo aumentavam de tamanho e profundidade. A infestação era considerada grave, interferindo principalmente na formação de sementes. Na época os tratamentos não eram 100% eficientes e eram caros.
A umidade e o calor daqueles dias também contribuíram para a disseminação do fungo. O prejuízo estimado era de 25% a 30% da produção, representando uma considerável repercussão na economia local.
Fonte: Acervo Bibliotheca Pública Pelotense