É bem verdade que nada grande se constrói sozinho. Mas também é verdade que nada sólido se faz sem boas perguntas.
Nos últimos anos, uma pergunta martelou por aqui: qual o papel da liderança na construção de uma cultura forte?
Bem, há várias formas de ver isso, mas uma das que acredito ser mais impactantes é: criá-la e sustentá-la através das decisões. Essa encruzilhada que encaramos todos os dias, seja em nossa vida pessoal ou profissional, diz muito sobre nós e determina grande parte de nossas vidas.
No contexto de quem tem um negócio, eu sei: seria mais fácil se a cultura se fizesse pronta ao escrever um manual. O papel aceita tudo. Inclusive, muitos ainda acreditam que basta ter o documento com a visão, missão e valores para que o principal esteja feito.
E aí…
começam os pedidos para sair.
Começam as conversas de corredor.
Começam as oscilações de resultado.
Começa a estagnação.
Na vida real, tenho observado que um negócio cresce de forma sustentável através de três decisões.
- Como quem está à frente dele se fortalece. CPF forte, CNPJ forte. Viver a vida por inteiro, ter uma comunidade e estar sempre se atualizando é decisivo.
- Como distribui autonomia e responsabilidade para a equipe, com uma boa gestão de méritos e consequências.
- Como toma decisões diárias. Do macro ao micro. Da estratégia a como lidar com as pessoas.
Nada passa mensagens mais fortes do que as ações que tomamos. E cultura é a soma de todas as mensagens que transmitimos em cada uma de nossas ações. Por isso, é cada vez mais urgente que a liderança entenda o seu papel e decida de forma consciente e responsável.
Caso contrário, corremos o risco de transformar as empresas em grandes “torres de Babel”: ninguém se entende e muito menos sabe para onde ir. E, onde o caos dança, quem baila é o nosso sonho.