Mais de 200 representantes do governo federal estarão em Pelotas nos dias 6 e 7 de novembro para a Caravana Federativa. Serão diversos ministros e representantes de secretarias e presidência da República no Centro de Eventos da Fenadoce. É a chance de ouro para nossas pautas serem ouvidas. Mais do que nunca, a oportunidade bate à nossa porta, como raramente aconteceu na nossa história. É chance de fazer barulho e cobrar tudo o que sempre reclamamos: da falta de investimento às pautas estruturantes.
Para isso, mais uma vez, o ponto inicial é o mesmo: as lideranças precisam se organizar e se articular, em conjunto, para serem ouvidas. Não dá para transformar isso tudo em um evento festivo, mas sim em uma oportunidade de alcançar fi guras que tantas vezes estão distantes. Ao invés de sentarmos na sala de espera das autoridades de Brasília, eles estarão aqui, alcançáveis. Por isso, antes de tudo, o alinhamento local deve iniciar. Afinal, o que cada entidade, cada categoria, cada frente levará como prioridade?
Elencando as suas demandas, ficará mais fácil de ser ouvido. Queremos pedágio mais barato. Queremos a conclusão da BR-116. Queremos garantias de conclusão da ponte que liga Rio Grande a São José do Norte, a ponte binacional entre Jaguarão e Rio Branco, a segunda ponte sobre o São Gonçalo, a duplicação da João Goulart e o lote 4. Queremos atração de indústrias, fomento ao polo naval e valorização das universidades para gerar mão de obra qualificada. Queremos a conclusão dos projetos aprovados no PAC. Fora tantas e tantas outras coisas. Ou seja, só com organização poderemos levar tudo isso adiante.
Caiu do céu essa oportunidade e ela deve ser aproveitada ao máximo. As reuniões de organização já deveriam ter começado na terça-feira, quando houve o anúncio. A corrida contra o tempo para que estejamos preparados para isso é fundamental, e confiamos agora nas instituições locais para que sejamos notados.
