Bacia de Pelotas deve impulsionar o desenvolvimento do Sul, afirma Petrobras

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Bacia de Pelotas deve impulsionar o desenvolvimento do Sul, afirma Petrobras

Pesquisas sísmicas devem se intensificar no segundo semestre

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Bacia de Pelotas deve impulsionar o desenvolvimento do Sul, afirma Petrobras
Previsão é que levantamentos sísmicos sigam até o ano de 2028. (Foto: Divulgação)

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a exploração da Bacia de Pelotas pode ser decisiva para impulsionar o desenvolvimento econômico da região Sul do Brasil. Área considerada estratégica para o país deve iniciar mapeamentos sísmicos no segundo semestre.

“Se encontrarmos petróleo e gás que estamos buscando na Bacia de Pelotas, poderemos alavancar o desenvolvimento econômico de toda a região Sul do país”, declarou Magda durante cerimônia no porto de Itajaí, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A executiva destacou ainda que a Petrobras tem o dever de garantir a segurança energética do Brasil a longo prazo, mesmo enquanto lidera uma transição energética justa. “Estamos descarbonizando operações, deixando nossa matriz cada vez mais limpa, mas também precisamos recompor nossas reservas de petróleo e gás”.

A Bacia de Pelotas foi leiloada pela ANP em dezembro de 2023 e teve 44 blocos arrematados, sendo 29 por dois consórcios – Petrobras/Shell/CNOOC e Petrobras/Shell – e 15 pela Chevron, todos eles no RS. Com 40,9 mil quilômetros quadrados de área, o local abrange, além da costa gaúcha, a de Santa Catarina e parte do Uruguai.

Estudos sísmicos

O mapeamento sísmico da área, uma das etapas mais importantes para apontar a existência de petróleo e gás no local, deverá ganhar força a partir de julho. Ao todo, nove empresas estrangeiras solicitaram a licença do Ibama para a realização de pesquisa.

A norueguesa TGS no estágio mais avançado para iniciar a captação dos dados do subsolo marinho. A empresa já participou de reuniões técnicas com comunidades pesqueiras em Rio Grande e Itajaí e espera obter do Ibama a licença para iniciar as atividades até o próximo mês.

Além da TGS, outras empresas como PGS, Viridien e SLB WesternGeco também têm projetos de sísmica em estágio avançado de licenciamento ambiental. As pesquisas devem ocorrer a pelo menos 96 quilômetros da costa, em profundidades entre 200 e quatro mil metros. A previsão é que os levantamentos sísmicos sigam até janeiro de 2028, a menos que resultados intermediários indiquem formações com alto potencial, o que pode antecipar uma possível perfuração.

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