Pelotas começa 2025 com oito notificações de dengue em investigação pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), segundo o painel do governo do Estado.
Uma nona notificação foi investigada, mas o diagnóstico foi descartado.
Já em Rio Grande, são duas notificações estudadas pelas autoridades, enquanto Santana da Boa Vista, Pedro Osório e Chuí têm um caso cada sendo analisado.
Ao todo, no Rio Grande do Sul já são 20 casos de dengue confirmados em 2025. Outras 276 notificações continuam aguardando o resultado de exames.
Entre os pacientes diagnosticados, 17 são casos autóctones, ou seja, foram infectados dentro do Estado.
Até o momento, o RS não teve nenhum óbito por dengue este ano.
Segundo a secretaria da Saúde do Estado, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) está em alerta nos meses de janeiro, fevereiro e março, período em que historicamente há mais ocorrências da doença.
Região teve 749 casos em 2024
No ano passado, foram mais de 207 mil casos confirmados de dengue no Rio Grande do Sul, cinco vezes mais do que em 2023, quando foram menos de 39 mil infecções.
No total, foram 281 óbitos. Nas cidades da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde, foram 749 casos confirmados e um óbito em 2024.
Pelotas foi a cidade com mais casos confirmados, com 590, seguida de Rio Grande, com 80 casos, e Santana da Boa Vista, com 24.
O único óbito registrado foi em Pelotas. Em 2023 foram 62 casos e nenhum óbito na região.
Alternativas contra o mosquito
Na última semana, a secretaria de Saúde de Pelotas anunciou que estuda estratégias para combater a proliferação do Aedes aegypti, transmissor da dengue.
A pasta avalia a possibilidade de adquirir mosquitos com uma bactéria capaz de fazer o controle biológico do mosquito da dengue.
A secretaria também planeja ações de conscientização à população para evitar a proliferação do inseto.
