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Ladrões invadem Campus da UFPel
A Delegacia de Polícia do Capão do Leão investiga o roubo de armas e de veículos ocorridos na madrugada deste domingo, no Campus da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e na Embrapa. O bando atacou os vigilantes dos estabelecimentos de ensino e de pesquisa federais com o objetivo de roubar as armas. Cinco foram levadas, além de uma motocicleta. Houve troca de tiros, mas nenhum dos trabalhadores ficou ferido. A Polícia Civil diz que pode haver ligações com os roubos ocorridos em arrozeiras no final do ano passado. Até o momento, ninguém foi preso.
De acordo com a ocorrência policial, o primeiro vigilante a ser rendido é o que fica no posto do assentamento da Palma, por volta das 3h30min. Depois atacaram mais três guaritas, sendo que em cada uma delas as vítimas foram obrigadas a entregar as armas. No posto da ponte, um bandido ficou com três reféns, enquanto outros dois – já de posse da caminhonete de uma das vítimas – partiram em direção ao próximo posto, levando um vigilante. Um quinto funcionário foi colocado no porta-malas do veículo e todos seguiram até o pórtico de entrada.
Lá, os bandidos tentaram render um sexto vigilante, mas este reagiu com três tiros. Os assaltantes revidaram com quatro disparos que perfuraram duas portas de entrada da guarita. Diante da situação, os criminosos retornaram para a ponte, onde libertaram os reféns e resgataram o terceiro comparsa. Já na saída do assentamento da Palma, eles perderam o controle do veículo e tombaram. Para não serem pegos, abandonaram a caminhonete e roubaram uma motocicleta, fugindo pela BR-116.
As vítimas relataram que eram três homens encapuzados, todos com revólveres. Do roubo, eles abandonaram os coletes balísticos, carregando as cinco armas e a moto. A UFPel emitiu uma nota relatando o fato e afirmando ter compromisso com a segurança de seus alunos, servidores e comunidade, e que continuará acompanhando a situação de perto.
Onda de assaltos
Para os delegados Sandro Bandeira, do Capão do Leão, e Rafael Lopes, da Draco Pelotas, que investigam uma série de assaltos a arrozeiras no final do ano passado, o crime de domingo pode ter relação, mas as autoridades não revelam a motivação para não atrapalhar as investigações. Na Arrozeira Pelotas, por exemplo, o crime aconteceu também na madrugada de domingo e cinco pessoas foram feitas reféns. Neste caso, os bandidos levaram cabos e fios que deixaram a indústria inoperante por sete dias.
