Presença de águas vivas no mar requer atenção

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Presença de águas vivas no mar requer atenção

Desde o início da Operação Verão, em todo Estado foram 13.397 registros de lesões; quase 400 no Litoral Sul

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Presença de águas vivas no mar requer atenção
Cassino é a praia com maior incidência de águas vivas na região. (Foto: Divulgação)

Desde o início da Operação Verão 2024/2025, as praias da Zona Sul do Estado já registraram quase 400 casos de lesões por águas vivas, sendo que a praia do Cassino lidera com 344 das 393 notificações contabilizadas até o dia 1º de janeiro. Praias da Barra do Chuí, Hermenegildo e São José do Norte também tiveram casos, mas foram poucos. A grande maioria dos registros é no Litoral Norte, com mais de 13 mil notificações.

De acordo com o capitão Gabriel Barboza Castro, bombeiro militar responsável pela Operação Verão Litoral Sul, a água viva, quando em contato com a pele, injeta um veneno liberado pelas bolsas que há nos tentáculos. Quando a espécie é do tipo caravelas, às vezes, elas deixam até os tentáculos na perna da pessoa. “A pessoa deve, primeiramente, procurar um guarda-vidas-vidas no posto e pedir ajuda”.

Em caso de dor

O capitão explica que para amenizar a dor da vítima da queimadura, a orientação é pegar o tentáculo com algum objeto e retirá-lo se ele ainda estiver preso à pele da pessoa. “Feito isso, o veneno ainda estará fazendo efeito, então pode utilizar um vinagre de álcool para quebrar essa toxina que está sendo injetada no corpo da pessoa, o que poderá, automaticamente, aliviar a dor”, explica Castro.

A partir de então, a dica é observar quais serão os efeitos da lesão na pele da vítima. “Se a pessoa apresentar alergias e febre alta deve ir ao um posto de saúde para consultar e, possivelmente, usar medicação”, acrescentou Castro. O capitão lembra que o local atingido pode ser lavado com bastante água do mar e jamais com água doce, pois pode dar efeito contrário. “Pode ativar o veneno deixando ainda mais dolorido”, destaca.

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