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PSDB mantém racha em disputa pela presidência da Câmara Halal fortalece grupo de oposição na Câmara e presidência é definida
O vereador Carlos Júnior (PSD) decidiu neste final de semana deixar o grupo, até então composto por 12 vereadores, que lançaria Cauê Fuhro Souto (PV) na disputa pela presidência da Câmara. Agora, Júnior busca votos para ser ele mesmo o presidente da Câmara em 2024.
O bloco liderado por Cauê agregou vereadores da oposição, incluindo parlamentares do PSD, a maior bancada, do União Brasil, do PL, do PV e uma do PSDB. Com isso, o bloco formado por vereadores da base que tinha Michel Promove (PP) como candidato acabou enfraquecido.
Carlos Júnior afirma que o objetivo com sua candidatura é criar uma alternativa de consenso, que una a base e a oposição. “Entendo que meu nome pode ser um consenso, para não ser uma Câmara com oposição por oposição e nem como base do governo. Uma Câmara independente, mas com diálogo, para poder construir o melhor para a cidade”, disse.
Vereador integra maior bancada da Câmara, a do PSD (foto: Fernanda Tarnac)
O vereador espera que, lançando o seu nome, tenha fim o clima de divisão que surgiu no Legislativo e que se construa uma chapa única para disputar a mesa diretora da Câmara. “Minha ideia sempre foi essa, de ter apenas um grupo, não ter disputa. Já tem vereadores com a predisposição de fortalecer essa ideia. A ideia é que até o último momento a gente consiga um consenso”, afirma.
Cauê Fuhro Souto diz que o bloco foi surpreendido com a decisão de Carlos Júnior, mas que os outros 11 vereadores deram palavra de permanecer no grupo. “Estamos todos firmes com a certeza de buscar uma Câmara responsável, com pessoas honestas e que buscam a independência dos poderes”, disse. “Aqui ninguém se ‘vende’ por cargo ou dinheiro, os 11 que ficam tem honra e palavra”, alfinetou.
