Valor da cesta de alimentos recua 1,31% na Zona Sul
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira26 de Dezembro de 2024

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Valor da cesta de alimentos recua 1,31% na Zona Sul

Resultado contrapõe cenário estadual, que apresenta alta de 1,73% no valor dos itens básicos que estão na mesa dos gaúchos entre outubro e novembro

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Valor da cesta de alimentos recua 1,31% na Zona Sul
Óleo de soja é um dos itens com maior alta registrada em novembro (Foto: Jô Folha)

O Preço da Cesta de Alimentos da Receita Estadual (PCA-RE) registrou, em novembro, uma alta de 1,73% no Estado na comparação com o mês anterior. O indicador, que acompanha a variação dos preços de itens básicos que representam 98% do consumo alimentar dos gaúchos, fechou o mês passado na média de R$ 283,92. Já na região Sul, o preço é menor, sendo de R$ 277,39. O valor representa uma queda de 1,31% ante outubro.

Os dados são da quarta edição do Boletim de Preços Dinâmicos da Receita Estadual. A publicação reúne os indicadores de preço de 65 alimentos, divididos em 30 grupos e 12 subgrupos. Na visão dos últimos 12 meses, o grupo com maior crescimento dos preços no RS é o de aves e ovos (31,15%).

Com o valor de R$ 17,83, a carne de frango registra um aumento de 44% em comparação ao preço de R$ 12,35 registrado um ano antes na Zona Sul. Já os ovos de galinha diminuíram de R$ 9,44 para R$ 8,56 (-9%) no mesmo período.

Aumento do óleo de soja e queda das hortaliças

Em novembro, estão entre os produtos que apresentaram as maiores altas, o óleo de soja (+10,39%) e a costela bovina (+9,35%). A maior queda no cenário estadual foi verificada nas hortaliças, com -3,77% de variação no período. Na Zona Sul o valor do óleo de soja saltou de R$ 7,52 para R$ 8,32 (+10%). Já a costela bovina passou de R$ 32,90 para R$ 34,23 (+4%). Assim como no quadro do RS de outubro para novembro, o preço da alface caiu de R$ 16,55 para 11,82 (-28%).

Percepção de aumento puxada pela carne

Mesmo com a diminuição considerável de preços e alguns alimentos, para o consumidor a sensação é de ter que desembolsar cada vez mais para alcançar os mesmos itens na cesta de compras. “Toda vez que vou no supermercado sempre sai tudo mais caro”, relata Maria de Fátima Kaster. A consumidora, que vai ao menos uma vez por semana ao mercado, relata que o valor das carnes e dos frios é o que mais tem pesado nos últimos meses. “Porque nunca você acha nada mais barato. Você não vai achar, principalmente ovo e carne, mesmo comprando frango”.

Aumento de preços na Zona Sul entre outubro e novembro

  • Óleo de soja (10%)
  • Costela bovina (4%)
  • Carne de frango (44%)

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