Hidrovias da região vão receber dragagem
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quarta-Feira4 de Dezembro de 2024

Medidas

Hidrovias da região vão receber dragagem

Para o Porto de Rio Grande serão cerca de 40 quilômetros de canais na área portuária e no canal de acesso

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Hidrovias da região vão receber dragagem
A restauração das profundidades dos canais de navegação é vista como fundamental para a retomada completa na navegação. (Foto: Portos RS)

O governo do Estado liberou R$ 731 milhões para dragagens nas hidrovias gaúchas, que sofreram com o acúmulo de sedimentos por conta das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio deste ano.

A medida foi decidida em reunião do comitê do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). A verba será destinada a serviços de batimetria e dragagem em mais de 320 quilômetros de hidrovias interiores, além de cerca de 40 quilômetros de canais na área portuária de Rio Grande e do seu canal de acesso.

Embora a Portos RS tenha como prioridade os locais mais atingidos, como Itapuã, Pedras Brancas, Feitoria, Leitão e Furadinho, a restauração das profundidades dos canais de navegação, incluindo o porto de Rio Grande e a hidrovia da Lagoa dos Patos, é vista como fundamental para a retomada completa na navegação. “Essa aprovação dá a celeridade necessária para a execução das obras”, destaca o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger.

O diretor explica que a proposta é executar obras de batimetria e dragagem em toda hidrovia, o que abrange desde a saída do navio em Rio Grande, passando pelo canal São Gonçalo, Porto de Pelotas, Lagoa dos Patos até o Guaíba, local mais atingido e que receberá atenção específica, com a reconstrução da infraestrutura e equipamentos do Porto de Porto Alegre, pelo prejuízo que teve com as cheias. “As obras vão abranger todos os nossos canais de navegação com carga”, confirma Klinger.

Estão previstas ainda intervenções no Delta do Jacuí e nos trechos dos rios dos Sinos, Caí e Gravataí. “É um mais um investimento robusto, significativo, do governo do Estado, de enfrentamento aos problemas que a enchente de 2024 trouxe ao Rio Grande do Sul”, destacou o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, que apresentou a proposta ao Comitê Gestor do Funrigs.

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