Aos 15 anos, Julia Giusti Gomes foi a mais jovem participante da 17ª edição do Mundial organizado pela Federação Internacional de Padel (FIP). Ela foi convocada para a seleção brasileira feminina, dirigida pelo técnico Fabrício Bareño, que também é pelotense. Ao lado de Luana Trautwein, Julia enfrentou na estreia uma dupla espanhola formada por Paula Josemaria Martin, atual número 1 do ranking mundial, e Beatriz Gonzalez Fernandez, número 6.
A pelotense, que já havia representado o Brasil em torneios internacionais de menores, estreou em uma competição adulta. A seu lado em Doha, no Catar, estava Gabriela Menna Barreto, com quem compartilha rotina de treinos no complexo Eleven Sports, em Pelotas. A seleção feminina terminou em oitavo lugar entre as 16 nações participantes.
Como foi a experiência de jogar contra uma das melhores duplas do mundo, da seleção mais vencedora do padel mundial?
Foi uma experiência incrível. Poder conviver e jogar com as jogadoras que são inspirações para mim e que assistia na TV foi um sonho realizado. Também pude aprender e visualizar a maneira que elas jogam para poder acrescentar nos meus treinos. Aproveitei ao máximo estar em quadra com a Paula e com a Bea e tentei manter o foco e fazer o meu melhor.
O que representou estar na seleção principal junto com a Gabriela?
Foi um momento muito especial, pois comecei a treinar com ela em 2020 e estar na seleção principal com ela quatro anos depois foi muito marcante.
Quais foram os principais aprendizados desse período treinando e competindo com as atletas da seleção principal?
Foram muitos aprendizados, desde dentro da quadra até fora dela. Os principais acredito que foram na maneira do treinamento e a estratégia dentro de quadra para lidar com a pressão e também com o calor.
E quais são as tuas metas para o futuro no padel?
Quero poder representar a seleção brasileira mais vezes tanto na [seleção de] menores como na profissional, participar do circuito mundial (Premier Padel) e inspirar muitas crianças na prática de esportes.