O A Hora do Sul promoveu, na noite desta quarta-feira (25), um debate com candidatos à prefeitura de Rio Grande. Realizado em parceria com a Aliança Rio Grande, o encontro foi sediado na Câmara do Comércio do município.
Na edição do final de semana do jornal, os leitores terão acesso a uma matéria com o registro de todo o debate, que servirá como um documento em que todas as propostas e promessas dos candidatos estarão registradas para posterior conferência pela população. Participaram Fábio Branco (MDB), Darlene Pereira (PT), Renato Lima (Novo) e Cláudio Esperon (DC). O candidato Daniel Borges (PL) não compareceu.
Confira, abaixo, o que cada um dos presentes falou sobre “Quais suas propostas para potencializar o desenvolvimento econômico, com mais renda e emprego às pessoas. E também, municipalizar o Distrito Industrial de Rio Grande para melhorar sua utilização?”
Fábio Branco (MDB)
“Desenvolvimento é um tema que tenho trabalhado muito forte. Iniciamos todo um processo de desburocratização. Isso é fundamental porque o poder público precisa auxiliar e não atrapalhar. E esse foi um trabalho que nós fizemos de mudança de legislações, ainda tem muito a melhorar, mas avançamos significativamente.
A minha proposta é ter um distrito municipal e continuar sendo parceiro do governo do Estado na atração de investimentos porque o distrito já tem toda uma estrutura e caracterização. Temos trabalhado com o Estado atraindo novas empresas e principalmente com a vocação do Porto de Rio Grande. Caracterizando um Porto-Indústria.
Investimento no turismo, estamos trabalhando com o Sebrae para valorização do turismo. Também na nossa pesca, na nossa agricultura, nas agroindústrias, que são importantes para a geração de emprego e renda. A valorização do comércio local”.
Cláudio Esperon (DC)
“O desenvolvimento econômico passa por uma série de vetores. Eu tenho dito que a nossa cidade é a mais rica do Estado, as potencialidades são enormes. A municipalização do distrito industrial passa até pela municipalização do porto de Rio Grande. Também precisamos investir na agropecuária, fazer um zoneamento agrícola no município com investimento no agronegócio e a implantação de agroindústrias e cooperativas para explorar propriedades abandonadas. Aproveitar tecnologias, a cultura de vários jovens que estão deixando o campo.
Tem mata de pinus no albardão, com frete barato. Temos essas áreas do distrito industrial com baixo custo, o município de Arroio Grande também pode colaborar. Quem sabe capitanear a democracia cristã conosco no governo, se for da vontade de Deus, um polo moveleiro e mais ousadamente uma zona franca da metade sul, já que os indicadores são quase a nível do nordeste”.
Darlene Pereira (PT)
“A questão do desenvolvimento é fundamental. Se a gente quer uma cidade desenvolvida, nós precisamos sim investir na geração de trabalho e renda, em novos empreendimentos, trabalhar no sentido de atrair e é papel do poder público ser indutor desse desenvolvimento. É papel da prefeitura unir diversas forças, patronais e de trabalhadores para buscar e para apresentar esse potencial que Rio Grande tem.
Seja para o desenvolvimento da indústria naval, que tem um grande potencial aqui, seja para outros empreendimentos, que a gente possa desenvolver. Com relação ao distrito industrial, acho que precisamos manter um diálogo permanente com o governo do Estado nesse sentido. Vamos fazer um plano conjunto para que possamos melhorar a ocupação do distrito, se não [caso o Estado não aceite] então a gente assume”.
Renato Lima (Novo)
“O distrito industrial é do Rio Grande, está com o governo do Estado, mas não tem sido bem gerenciado. Isso traz atraso, faltam empresas, precisamos atrair esses investimentos, não adianta tem que municipalizar o distrito industrial. Nós precisamos utilizar o que é nosso. Fazer com que a nossa comunidade tenha oportunidades de ter empregos, tirar as pessoas do nível de miséria. Emprego é a melhor forma de atuar em um plano social”.