Conquistado neste mês em Paris, o melhor resultado do Brasil na história das Paralimpíadas sintetiza a nova realidade nacional do esporte para pessoas com algum tipo de deficiência. Em Pelotas, as cinco modalidades ofertadas pela Secretaria Municipal de Educação e Desporto (Smed) somam mais de uma centena de integrantes.
Em 2024, 110 pessoas com limitações físicas, visuais, intelectuais ou auditivas já foram atendidas pelo projeto do Paradesporto. São dez participantes no vôlei sentado, 40 no paratletismo, cinco nas lutas paralímpicas e surdolímpicas, 15 no basquete em cadeiras de rodas e 40 no futsal down.
O diretor de Paradesporto da Smed, Huibner Machado da Silva, trata a integração recente das modalidades como ponto de virada para aumentar o número de praticantes. Segundo ele, o projeto de paratletismo tinha apenas deficientes visuais e intelectuais, por exemplo, e atualmente atende deficientes físicos e pessoas com paralisia cerebral.
“Até alguns anos atrás, tínhamos algumas atividades sendo praticadas, mas dentro de ilhas. Ou seja, dentro de alguma instituição que trabalha com pessoas com deficiência. Essas ilhas estão se unindo, está havendo um diálogo entre esses projetos. Isso ajuda muito a fomentar o esporte paralímpico em Pelotas”, afirma Huibner.
Modalidades disponíveis
Vôlei sentado
10 participantes
Ginásio Municipal
Paratletismo
40 participantes
Pista de atletismo do 9º Batalhão de Infantaria Motorizada e ginásios do Paulista e Municipal em dias de chuva
Lutas paralímpicas e surdolímpicas
5 participantes
Ginásio Municipal
Basquete em cadeira de rodas
(parceria com a Esef/UFPel)
15 participantes
Ginásio da Esef
Futsal down
(parceria com a Associação de Pais de Pessoas com Síndrome de Down de Pelotas, Apadpel)
40 participantes
Ginásio do Paulista