Mnemosine entrega de acervo histórico à Igreja do Porto
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quarta-Feira30 de Outubro de 2024

Restauro

Mnemosine entrega de acervo histórico à Igreja do Porto

Grupo especialista em restauro e conservação de materiais em papel devolveu à paróquia 36 atas e 12 cartas pastorais do início do século 20

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Mnemosine entrega de acervo histórico à Igreja do Porto
Projeto começou a ser executado em setembro do ano passado (Foto: Jô Folha)

A equipe da Mnemosine Conservação de Acervos entregou ontem um acervo histórico em papel da Igreja do Porto. O material estava sendo restaurado desde o ano passado, a partir do projeto Memória Sacra: Conservação e restauro do acervo bibliográfico da paróquia Sagrado Coração de Jesus, desenvolvido com recursos do Procultura de Pelotas. Ao todo foram devolvidos à paróquia 36 atas (livros) e 12 cartas pastorais, que datam do começo da década de 1920 do século 20 até os anos de 1950.

Em junho de 2020, o ciclone-bomba, que desestruturou a cobertura da matriz da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, expôs à umidade essa importante memória da entidade centenária e hoje patrimônio Estadual. Para salvar os documentos, o padre Wilson Fernandes, pároco naquele período, selecionou o material e o deixou sob os cuidados da  professora Silvana Bojanoski, do curso de Conversação e Restauração da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). 

No curso o acervo foi avaliado e higienizado. Para dar prosseguimento ao trabalho foram acionadas as profissionais da Mnemosine, formada por egressas da UFPel, as conservadoras restauradoras Degli Márcia Silveira de Quevedo e Rosaura Isquierdo e a museóloga Jossana Peil. Contemplado com o Procultura de 2022, o trabalho foi desenvolvido a partir de setembro do ano passado. 

Na tarde de ontem, o grupo apresentou para a comunidade da paróquia o desenvolvimento da proposta, evidenciando imagens do antes e depois de alguns desses documentos. O acervo passou por higienização mecânica, com pincel e bisturi. “Aí vemos a encadernação, se ela estiver boa tu mantém e faz só os reparos internos, onde tem rasgo ou furo. Quando a encadernação não está boa a gente que desmontar e encadernar de novo”, explica Rosaura Isquierdo. 

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