“Quem não lê, não escreve”

Abre aspas

“Quem não lê, não escreve”

Estudante de Veterinária, Sofia Führ Molter fala sobre a trajetória como escritora

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“Quem não lê, não escreve”
Sofia é autora de quatro livros, trajetória que iniciou aos nove anos de idade. (Foto: Divulgação)

Sofia Führ Molter, atualmente com 19 anos, estuda Medicina Veterinária na UFPel. Autora de quatro livros publicados – A Garota dos Livros, A Terra dos Magos, Entre a Vida e a Morte e Os Horrores no Continente -, Sofia iniciou sua trajetória literária muito jovem. Começou a escrever seu primeiro livro aos nove anos de idade e o publicou aos 11. Desde então, tem participado de palestras e eventos literários em diversas cidades, escolas e feiras do livro, na ideia de incentivar os jovens a lerem e a seguirem seus sonhos

O que te inspirou a começar a escrever tão jovem e como foi o processo de publicar seu primeiro livro?

A minha maior inspiração sempre foram os livros que eu leio. Como eu costumo dizer: quem não lê, não escreve. Mas também tenho que destacar meus professores e meus pais, que foram grandes incentivadores e também inspirações. Quando comecei a escrever o meu primeiro livro, não pensava em publicá-lo, escrevia apenas por diversão em um caderninho. Um dia meu pai encontrou este caderno e gostou muito da história, então perguntou se eu não gostaria de publicar. E, desde então, não parei mais de escrever e publicar histórias.

Como surgem as ideias para cada uma de suas obras, dado que são temas diferentes?

Essa é uma pergunta muito difícil, porque nem eu sei ao certo de onde surgem minhas ideias (risos). Os Horrores no Continente, por exemplo, foi em uma aula de história em que estávamos estudando sobre a Guerra do Ópio. Eu gostei muito do assunto e decidi me inspirar nesse evento para escrever uma história. Em A Terra dos Magos, a grande inspiração foram os livros de fantasia que eu lia, essa era uma época em que eu era viciada em fantasias. Para A Garota dos Livros, eu acredito que a ideia tenha surgido porque eu ouvia muito falar sobre bullying no período em que o escrevi. E Entre a Vida e a Morte é o mais difícil de entender de onde surgiu a ideia, mas eu sempre tive um grande interesse por o que acontecia quando você entra em coma.

Qual foi o momento mais marcante das palestras e eventos literários que você participou?

Todos os eventos que participo são muito marcantes para mim, porque eu amo trabalhar como escritora e fico extremamente feliz em poder falar sobre isso para outras pessoas. Cada momento que já participei de algum evento ou dei uma palestra vai ficar para sempre marcado em mim. Fico muito feliz em ser recepcionada e poder inspirar outros jovens a seguirem seus sonhos e adentrarem no mundo da leitura.

Como você equilibra a paixão pelos livros com a rotina de estudos da faculdade?

É bem difícil. Atualmente, estou tendo que colocar a faculdade em primeiro lugar, já que exige muita dedicação. Mas sempre que tenho um tempo, tento ocupá-lo com meu trabalho como escritora: ler, escrever, cuidar da minha própria editora, etc.

Que conselho você daria para quem sonha em escrever e publicar seus próprios livros?

Primeiramente, não deixe que o medo de as pessoas julgarem seu trabalho te atrapalhe. Acho que esse é um dos maiores obstáculos para publicar um livro, mas ele não pode te impedir. Depois, é muito importante acreditar em si mesmo. Eu sempre estou aberta a conversar e dar dicas mais específicas no meu Instagram @sofia_molter. Lá, gravei muitos vídeos relacionados a ser escritora e respondo qualquer que seja a dúvida.

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