“O futebol de salão sempre foi importante na minha vida”

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“O futebol de salão sempre foi importante na minha vida”

Técnico Leon Dode, o Lon, tem uma vida ligada ao futsal da cidade

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Atualizado terça-feira,
10 de Dezembro de 2024 às 15:40

“O futebol de salão sempre foi importante na minha vida”
Aos 66 anos, treinador dirige projeto do Brilhante desde 1979. (Foto: Divulgação)

Hoje com 66 anos, o técnico Leon Dode, conhecido como Lon, tem uma vida ligada ao futsal. Desde 1979 lidera o projeto do Clube Brilhante, onde trabalhou com centenas de jovens. Muitos seguiram carreira, com casos de sucesso mundial. Neste ano, treinando o time sub-17, Lon levou a equipe ao título da Conferência Centro-Sul Metropolitana, garantido uma vaga na semifinal do Estadual. Porém neste domingo (8) o CB foi eliminado para o Arsenal, em Não-Me-Toque na prorrogação, o que não apaga a grande campanha.

Como tu iniciou a carreira de técnico no futsal?

Em 1978 teve a Copa Léo Fraga na Agremiação. O Laranjal Praia Clube não tinha treinador e eu fui para ajudar. O Laranjal ganhou o campeonato. Com isso recebi o convite para treinar a Agremiação. Em janeiro de 1979 vencemos em Gravataí o Estadual sub-17, primeiro realizado no Rio Grande do Sul. Em março de 1979 começamos o projeto no Clube Brilhante e segue até hoje.

O que o futsal significa para ti?

O futebol de salão sempre foi importante na minha vida. É um esporte genuinamente brasileiro e sempre nós tivemos a expectativa de que o futebol de salão chegasse como todos os outros esportes chegaram na Olímpiada. Para mim sempre foi muito importante, faz parte da minha vida. Tudo que eu tenho eu devo ao futebol de salão.

Quais os jogadores de futsal mais famosos que iniciaram a carreira contigo?

É difícil, cada um tem uma visão. Tem muitos bons jogadores. Mas lendariamente tem o Gabriel Dias, que tem um currículo invejável no futebol de salão. O Roger Peres, que é um símbolo do Brilhante, o Rafael Almeida, o Juruna, que foi seleção da Rússia, enfim tem muitos que passaram aqui. Tem vários que contribuíram muito para que o Brilhante chegasse onde chegou neste projeto que iniciou em 1979.

Como foi voltar a conquistar um título em 2024?

O sub-17 fez uma boa campanha. No término do campeonato nos faltou algumas coisas, que nós já sabíamos que faria falta, mas vínhamos nos superando nas fases anteriores. Foi bom, uma parte do Estado o Brilhante ainda domina no sub-17. É fruto do trabalho de todos. Mas faltou realmente algumas coisas a mais para chegar na final, o que nos lamentamos profundamente.

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