Galeria Cultural do IFSul relembra a obra de Marlene Kerr
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira19 de Setembro de 2024

Exposição

Galeria Cultural do IFSul relembra a obra de Marlene Kerr

Exposição convida o público a mergulhar na diversidade de técnicas e materiais do legado da educadora e artista pelotense

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Atualizado quinta-feira,
12 de Setembro de 2024 às 13:34

Galeria Cultural do IFSul relembra a obra de Marlene Kerr
Curadoria selecionou obras com temática feminina (Foto: Vinícius Waltzer/IFSul)

Corposeduções em cena: uma vida é a nova exposição da Galeria Cultural do IFSul. A mostra traz uma seleção de obras de Marlene Kerr (1936-2022), sob curadoria de Alberto Coelho, que capturam a essência da vasta e reconhecida trajetória artística da pelotense. A promoção é da Coordenadoria de Cultura e Eventos da Pró-reitoria de Extensão e Cultura do IFSul. A visitação é até o dia 3 de outubro, na Galeria localizada na rua Gonçalves Chaves, 3.218, no saguão da Reitoria do IFSul.

A atração dá início a um projeto de resgate de nomes femininos das artes em Pelotas, proposta que terá uma agenda anual. “No sentido de memória e a gente começou com a Marlene Kerr, que é uma artista reconhecida na história da arte do Rio Grande do Sul”, explica a coordenadora de Cultura do IFSul e da Galeria, Sandra Camerini. 

Pelotense, Marlene Kerr iniciou a formação artística na Escola de Belas Artes de Pelotas, em 1954, aos 16 anos, quando foi orientada por nomes como Aldo Locatelli, Luis Notari e Nestor Marques Rodrigues. Morando em São Paulo, a partir de 1985, começou a expandir seu repertório artístico, agregando à sua produção os traços de suas vivências, trânsitos e corporalidades. 

Foi ainda educadora nas Escola de Belas Artes Heitor de Lemos, em Rio Grande, e no Instituto Assis Brasil, em Pelotas. Marlene Kerr faleceu em 2022. Teve três filhos: Michael Kerr, Rose Kerr de Barros e Goy (Donald Hugh de Barros Kerr Junior) e cinco netos.

Família da artista formada por Michel Kerr, Giulianna Ronna,, Donald Kerr ( Goy), Alberto Coelho, cedeu as obras (Foto: Vinícius Waltzer/IFSul)

Sem limites temporais

A abertura da exibição ocorreu na noite de terça-feira e contou com a presença da família da artista, que cedeu o acervo para o projeto. “Foi uma vernissage muito emotiva, foi uma exposição de retomada da galeria, com uma artista importante dentro do circuito de arte do sul do Brasil”, comenta a coordenadora. 

Na exposição estão pinturas, gravuras e esculturas, em diferentes técnicas e materiais, criadas a partir de 1957. De acordo com a curadoria, Marlene Kerr transcende os limites temporais e estilísticos ao confrontar a representação do feminino, seja na presença do corpo como lugar de expressão e abrigo ou com o próprio traço como uma fronteira que se expande para novos territórios e possibilidades identitárias.

Serviço

O quê: exposição Corposeduções em cena: uma vida, de Marlene Kerr

Onde: Galeria Cultural do IFSul, na rua Gonçalves Chaves, 3218, no saguão da Reitoria do IFSul

Visitação: até 3 de outubro

 

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