“O escotismo mudou minha maneira de pensar”
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“O escotismo mudou minha maneira de pensar”

A escoteira Jaqueline Silva da Cunha desenvolve atividades lúdicas com o Grupo Escoteiros Itaipu 149

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Atualizado sexta-feira,
06 de Setembro de 2024 às 12:28

“O escotismo mudou minha maneira de pensar”
Escoteira e voluntária, Jaqueline Silva da Cunha desempenha funções que sempre sonhou. (Foto: Cintia Piegas)

Aos 24 anos, Jaqueline Silva da Cunha, desempenha funções que sempre sonhou, mas até o ano passado não tinha oportunidade: ser escoteira e voluntária. Às vésperas de homenagear o Dia da Independência, ela desenvolve atividades lúdicas com o Grupo Escoteiros Itaipu 149, acampados no canteiro da avenida Bento Gonçalves à espera do desfile do 7 de Setembro.

Como o escotismo entrou na tua vida?

Eu entrei para o Movimento Escoteiro no dia 29 de setembro de 2023, pois meu namorado já participava, mas como eu trabalhava no comércio não tinha disponibilidade de tempo para ir aos sábados aos encontros. Quando deixei o trabalho, ingressei no escotismo e não quero sair mais. É a melhor coisa que eu fiz.

O que mais te motiva a participar?

Além das coisas que meu namorado e o irmão dele, que é o presidente do grupo, me contavam, eu via pelo Instagram @itaipu149, o que eles faziam com os jovens. A carinha deles de felicidade em realizar as atividades, de ver o quanto eles evoluem como pessoa e isso fez eu querer ingressar no movimento. Eu me apaixonei porque a gente acaba se entregando e o jovem traz o agradecimento, o carinho pelo olhar ou através de um sorriso. E é muito bom receber isso.

O que tu aprendes e compartilhas no escotismo?

Eu aprendi ter mais amor ao próximo, ter compaixão, ser cortês, e ser leal. A gente aprende a cuidar da natureza e da nossa família. Como eu sou chefe escoteiro – condição permitida a partir de 22 anos – realizo atividade com as crianças e adolescentes. Com isso, eles têm progressões e esse progresso vai ser registrado em um site. São vários itens e conforme a evolução, vamos marcando. Com isso, os jovens recebem um distintivo especial. O trabalho inclui ajudar em casa e ir bem na escola, condição que é requisito para estar no Grupo.

Nesse quase um ano, o que o Movimento dos Escoteiros mudou na tua vida?

Mudou minha maneira de pensar. A ter mais paciência, pois eu era muito impaciente, era brava, não olhava os detalhes da vida. Agora eu olho a folha que cai da árvore e outras coisas com olhar diferente. Antes eu gostava de crianças, tipo, nada muito além do gostar. Hoje eu amo crianças, amo estar na volta deles. Não sou mais tão brava. Aprendi a ter paciência e a lidar com as coisas. A gente aprende a respeitar nosso planeta.

O que representa o 7 de Setembro?

Para quem faz escotismo o 7 de Setembro é uma data muito importante porque o nosso: ‘sempre alerta’ o sinal é com os três dedos da mãe que significa: Deus, Pátria e o próximo. Então a pátria, para nós, é muito importante. Tanto que eles (o grupo de escoteiros) estão bem ansiosos para o desfile de sábado. Esse é um momento muito especial para todos nós, tanto que estamos desde quarta-feira com o barracão montado, onde realizamos atividade sobre a data.

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