Conservatório de Pelotas ganha elevador e avança em acessibilidade

Restauro

Conservatório de Pelotas ganha elevador e avança em acessibilidade

Prédio histórico na rua Sete de Setembro passa por reformas estruturais e na fachada

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Conservatório de Pelotas ganha elevador e avança em acessibilidade
Nova pintura da fachada será na terceira etapa do projeto de restauro (Foto: Cintia Piegas)

O projeto lançado em outubro do ano passado passou a ser uma realidade no prédio do Conservatório de Música de Pelotas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com a instalação e funcionamento do elevador, da rampa de entrada e restauro de todas as aberturas.

A acessibilidade é considerada uma vitória e a principal etapa do projeto de restauro. Com capacidade para 200 quilos e espaço para um cadeirante e acompanhante, o elevador moderno conversa com a edificação de 1835 e deve ser entregue à população no dia 18 de setembro, nos 106 anos do espaço educativo e musical.

Projeto de restauro

A segunda fase da obra ficou orçada em R$ 1.205.086,20 e o restauro executado pela Santa Fé Produtora & Patrimônio, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (LIC). A terceira etapa já está sendo preparada com prioridade para a pintura da fachada que voltará à cor original, em tons de bege, e banheiro com acessibilidade.

“Por fim, vamos tentar restaurar todo o Salão de Milton de Lemos, com a requalificação do madeiramento, forro, iluminação e sonorização e a aquisição de cadeiras”, ressaltou a produtora cultural Josiele Castro. Ela lembra que, por se tratar de um prédio histórico, toda a equipe de arquitetos, mestres de obras e restauradores são qualificados e de Pelotas.

A entrega da obra segue no prazo apesar da pausa no trabalho em maio não só pelo volume de chuva – o que levou à descoberta de uma parte do telhado que não estava incluída no projeto, mas que prejudicou a obra – e dos operários que foram atingidos pelas cheias. A partir de então foi possível concluir toda a parte da fachada, como a reconstrução dos adornos, da madeira e da parte em ferro, que fica à espera da pintura. Ainda com tapumes, não é possível ver a obra de elevação da calçada com guarda-corpo, mais conhecida como rampa de acesso, um sonho antigo da diretora do Conservatório de Música, Magali Richter.

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