Formado por jovens entre 12 e 18 anos, o Interact Club Pelotas Princesa do Sul (instagram: @interactprincesadosul) é um grupo que dedica seu tempo ao voluntariado, ao desenvolvimento pessoal e à criação de laços que ultrapassam fronteiras. Ligado ao Rotary Internacional, o clube promove ações solidárias, projetos de impacto social e oportunidades de crescimento individual. A atual gestão, que segue até o próximo ano, é composta por Camila Torino (presidente), João Vinícius (diretor de internacionais) e Maria Eduarda Ruivo (secretária).
O que é o Interact Pelotas?
Camila: O Interact, em geral, é um programa do Rotary Internacional, parceiro do Rotary. É formado por jovens de 12 a 18 anos que fazem voluntariado. Dentro do Interact, há diversas oportunidades e também a iniciativa do Foco em Si Mesmo, voltada ao desenvolvimento pessoal. Temos concurso de oratória distrital e nacional, concurso de projetos, e tudo isso desenvolve muito a nossa capacidade de fala e autoestima.
Como é o caminho para o voluntariado? Como alguém pode participar do Interact?
Camila: Quem tiver interesse pode nos chamar no Instagram. No meu caso, fui convidada por uma amiga que sabia do meu gosto por ajudar os outros e fazer ações empáticas. Fui conhecer uma reunião e, desde a primeira, adorei a dinâmica e o foco que eles têm na preocupação com o próximo. O Interact é uma família.
Entre tantos projetos, um deles chama atenção: “Um Mundo, Uma Mente” (One World, One Mind), que conecta Pelotas a um clube do Sri Lanka, no sul da Índia. Como funciona essa parceria?
João Vinícius: Na verdade, até agora não entendemos muito bem como eles nos encontraram. Eles entraram em contato conosco, perguntando se poderíamos fazer um projeto conjunto sobre saúde mental, durante o Setembro Amarelo. Estamos trabalhando nisso com postagens no Instagram, que é o nosso principal meio de comunicação, além de panfletagens em Pelotas.
Além do clube Mahanama, do Sri Lanka, o projeto inclui o Interact de Panambi, aqui no Rio Grande do Sul. Nosso objetivo é conscientizar sobre como pequenas atitudes do dia a dia, como não dormir bem ou passar tempo demais no celular, afetam nossa saúde mental.
Como é, para vocês, que são tão jovens, ter essa experiência dentro do Interact?
Maria Eduarda: Eu entrei no final da última gestão, então sou mais nova no clube, mas já vivo o Interact intensamente. É um ambiente de muito companheirismo. A família Rotary é realmente isso, uma família. Participamos de reuniões com pessoas mais velhas, e mesmo assim há igualdade e respeito. É algo muito especial.