Tiago Duarte relembra vitória do Pelotas no Olímpico: “Futebol é 11 contra 11”
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Terça-Feira11 de Fevereiro de 2025

História

Tiago Duarte relembra vitória do Pelotas no Olímpico: “Futebol é 11 contra 11”

Em 2010, Lobo quebrou invencibilidade de 51 jogos do Grêmio em casa com dois gols do ex-atacante

Patrocinadores Gauchão 2025

Por

Tiago Duarte relembra vitória do Pelotas no Olímpico: “Futebol é 11 contra 11”
Tiago (E) reencontrou no Bra-Pel de sábado o parceiro de ataque da época, Sandro Sotilli (Foto: Leandro Lopes)

Tiago Duarte carrega na memória detalhes da noite de 8 de abril de 2010. O ex-atacante lembra até de estratégias traçadas pelo técnico Beto Almeida para a partida que marcou o fim da invencibilidade 51 jogos do Grêmio como mandante. O então camisa 7 do Pelotas converteu dois pênaltis para virar o jogo e garantir a classificação áureo-cerúlea à semifinal do segundo turno do Gauchão de 15 anos atrás. Nesta terça (11), o desafio do Lobo é voltar a bater o Tricolor em Porto Alegre, desta vez na Arena, algo que não voltou a ocorrer.

“Algumas coisas que o Beto passou para nós aconteceram no jogo. Um dos volantes do Grêmio tinha um pouco de dificuldade na saída de bola, e a gente deixou ele jogar um pouco mais e apertava na saída de bola para tentar roubar. E aconteceu cinco, seis jogadas como a gente havia planejado durante a semana”, recorda Tiago Duarte, hoje com 42 anos, formado em Educação Física e responsável por uma escolinha da Chapecoense em Santa Maria.

Aposentado em 2016, o ex-atacante lembra da orientação de Beto Almeida para segurar o placar até o intervalo. Segundo ele, mesmo após Maylson colocar o Grêmio em vantagem no último lance do primeiro tempo, o treinador elogiou a equipe no vestiário. Durante a etapa final, o próprio Tiago sofreu pênalti do goleiro Victor ao receber lançamento de Maurinho. A cobrança com paradinha, ainda permitida na época, não sai da memória.

“Eu vinha treinando aquele tipo de batida. Tinha feito essa mesma batida final da Lupi Martins em 2008, com paradinha, e repeti dentro do Olímpico. Na minha cabeça, eu pensei que ele [Victor] não imaginaria que mesmo com a gente perdendo o jogo eu iria fazer aquilo, então já fui mais tranquilo, vi que ele ia cair”, recorda Tiago Duarte. Minutos mais tarde, ele converteu – sem paradinha – outro pênalti, este sofrido por Clodoaldo.

“A gente tinha convicção de que poderíamos classificar, mas sabíamos que era difícil. Futebol, a gente sempre fala, é 11 contra 11, cada jogo é uma história”, diz o ex-jogador.

Visita no Bra-Pel

Sábado, Tiago Duarte esteve na Boca do Lobo para assistir ao Bra-Pel. Reencontrou Sandro Sotilli, parceiro histórico de ataque no Lobo entre 2008 e 2010. A viagem para acompanhar o clássico era também um desejo do filho Rafael, nascido no mesmo ano da vitória histórica do Áureo-Cerúleo sobre o Tricolor.

“Quando saiu a tabela do Bra-Pel na Boca do Lobo, a gente na hora já se organizou para se fazer presente e torcer pelo Pelotas”, conta Tiago.

Acompanhe
nossas
redes sociais