Uma atividade do Grêmio com o Sindicato dos Atletas, no CT Luiz Carvalho, às 17h desta sexta-feira (17), em Porto Alegre, marca o fim do período de pré-temporada para o Gauchão. Desde o início de dezembro, o Brasil é o clube que mais fez jogos-treino – foram seis. Logo atrás vêm Pelotas, Guarany, São Luiz e Avenida, todos com cinco.
Ypiranga, Monsoon e Caxias disputaram três testes. Grêmio, Juventude e São José, dois. O Internacional fez um amistoso.
Entre os principais estaduais do país, o Gaúcho é o último a começar. O Carioca iniciou no último fim de semana, com os quatro grandes do RJ escalando times de base ou muito distantes da força máxima. O Paulista teve abertura na quarta-feira, com o São Paulo ainda de fora por estar em turnê na Flórida. Atual campeão, o Palmeiras fez 2 a 0 na Portuguesa.
O Campeonato Mineiro inicia amanhã. Atlético e Cruzeiro também estão com seus elencos principais em torneio amistoso nos Estados Unidos e começam o estadual com jovens. Já em Santa Catarina e no Paraná, as competições iniciaram no último fim de semana.
“Uma das coisas que foi pensada como inegociável era a realização do Bra-Pel”
Entrevista com o presidente da FGF, Luciano Hocsman
Qual é a expectativa para o Gauchão e o que falta fazer antes da abertura?
Nós temos uma expectativa muito grande, como todo início de Campeonato Gaúcho gera na gente. Esse ano talvez um pouco mais ampliada, potencializada, em razão da mudança do formato, onde a primeira fase vai ter oito jogos. A nossa expectativa é de que seja uma competição muito competitiva, com jogos muito bem disputados desde o início, porque mais do que nunca esse ano todos os jogos valem muito para que se consiga obter a classificação para as semifinais. Um campeonato muito bem disputado, com os clubes com o pé embaixo, no acelerador desde o início. Está tudo certo, alguns detalhes aí de gramado que estão sendo finalizados por alguns dos filiados.
Esse ano marca o retorno do Bra-Pel. A FGF planeja alguma ação específica voltada ao clássico?
É um clássico histórico do nosso futebol. As duas equipes tradicionalíssimas, com uma rivalidade importante. E a gente fica com a expectativa grande de ver o Bra-Pel. Nós temos o nosso governador do Estado, que é natural de Pelotas. Quem sabe a gente consegue um encaminhamento de um convite a ele, que ele possa se fazer presente no clássico, que vai ser também importante. Quando definimos o formato da competição, uma das coisas que foi pensada como inegociável era a realização do Bra-Pel, em respeito ao torcedor da cidade de Pelotas, em respeito à tradição dos clubes, e também pelo fato de termos durante algum tempo a não realização desse clássico tão importante.
