Teatro dos Gatos Pelados reapresenta A ponte

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Teatro dos Gatos Pelados reapresenta A ponte

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Há 62 anos

O Teatro Sete de Abril foi palco de um momento marcante da história cultural e educacional de Pelotas. Na noite de 17 de dezembro de 1963, às 20h30min, estudantes do Colégio Pelotense ocuparam a ribalta para apresentar a peça A ponte, texto original de Valdir Ruzicki, sob a direção de Angenor Gomes.

O espetáculo tinha um significado especial. Ruzicki, pelotense e ex-aluno do então Colégio Municipal Pelotense, havia conquistado, em 1961, o segundo lugar no Concurso do Curso de Arte Dramática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A montagem marcou a estreia da obra em Pelotas e foi levada à cena por um grupo formado inteiramente por alunos, conhecidos carinhosamente como “Gatos Pelados”, numa demonstração de ousadia, perseverança e compromisso com o teatro.

Força do teatro amado

Teatro estudantil do Pelotense encantou a plateia (Foto: Divulgação)

O sucesso já vinha sendo anunciado desde a apresentação realizada em 3 de dezembro daquele ano, que surpreendeu o público. O trabalho foi reconhecido pelo nível artístico considerado entre os melhores da temporada teatral de 1963, confirmando o talento dos jovens estreantes e a força do teatro amador estudantil.

O elenco contou com José Amabilio Dias de Oliveira no papel de Pai; Alda Maria Oliveira como Mãe; Maria Emília Ávila como Filha; Nildo Müller como Repórter; Alexandre Pereira da Silva no papel de Vereador; e Roberto Joaquim Silva como Fotógrafo. A equipe técnica também era composta por alunos e colaboradores próximos ao colégio: José Luis Marasco Cavalheiro Leite como assistente de direção; João Carlos Waltz na função musical; cenário de João Manuel dos Santos Cunha; contra-regra de Ricardo Gurwitz e Roberto Joaquim Silva; com direção-geral de Angenor Gomes.

Fonte: Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 50 anos

Federação das Indústrias do RS destaca empresa local em premiação

José Trilho Otero Júnior recebeu o Mérito Industrial (Foto: Reprodução)

Em 16 de dezembro de 1975, a indústria gaúcha viveu uma noite de reconhecimento na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), em Porto Alegre. Entre os dez empresários homenageados com o Prêmio Industrial do Ano, destacou-se o pelotense José Trilho Otero Júnior, o popular “Tio Zeca”, aplaudido de pé pelos presentes.

Representando Pelotas no seleto grupo de líderes industriais do Estado, José Trilho Otero Júnior foi reconhecido por sua trajetória à frente da Trilho Otero Indústria de Máquinas Agrícolas Ltda., contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento econômico regional. A solenidade foi presidida pelo secretário Maurell Müller, em nome do presidente da Fiergs, Luiz Mandelli, e contou com pronunciamento em nome do governador Sinval Guazzelli.

Ato oficial

Antes do ato oficial, autoridades, convidados e homenageados participaram de um coquetel, enquanto uma expressiva comitiva partiu de Pelotas em dois ônibus para prestigiar o conterrâneo. Instituída em 1971, a Medalha do Mérito Industrial distingue lideranças empresariais que se destacam pela criatividade, espírito empreendedor e serviços prestados à industrialização do Rio Grande do Sul.

Fonte: Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

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