Largo do Mercado Central será palco da Parada da Diversidade

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Largo do Mercado Central será palco da Parada da Diversidade

Evento, o segundo mais antigo do Estado, encerrará semana dedicada ao movimento LGBTQIAPN+

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Largo do Mercado Central será palco da Parada da Diversidade
Shows e performances são algumas das atrações da festividade (Foto: Jô Folha)

Dentro da 24ª edição da Semana da Diversidade, ocorre neste domingo a 24ª Parada da Diversidade de Pelotas, a segunda mais antiga do Estado, que vai levar para o palco montado no Largo do Mercado Central uma variedade de shows e performances, além de abrir espaço para manifestações públicas em apoio à diversidade. A programação começa às 14h e vai até as 21h.

Este ano o tema da Semana – Pelo direito de existir em um corpo que eu me reconheça – foca na comunidade trans e travesti. “Houve vários episódios críticos para população trans no Brasil, como a resolução do Conselho Federal de Medicina, que proibiu o acesso ao tratamento das pessoas trans jovens. Tivemos aqui um episódio na Furg, que por uma decisão judicial acabou cancelando as cotas, isso já foi derrubado, mas aconteceu. Então entendemos que é a comunidade que enfrenta as maiores vulnerabilidades dentro de toda a nossa sigla, quisemos chamar atenção para isso”, explica Maicon Moreira, da comissão organizadora e representante do Coletivo Movimenta.

Rodas de conversa

Além da Parada, que encerra a Semana da Diversidade, a programação conta com diferentes ações realizadas ao longo da semana, a maioria aberta a todo público. “Nesta quinta-feira [hoje], às 13h30min, tem o encontro dos laboratórios T que atendem a população trans e travesti aqui na cidade, no auditório do Hospital Escola UFPel. Então tem atividades de diferentes temas que envolvem as nossas pautas. O encerramento é no domingo”, fala Moreira

Também na programação, o Museu do Doce vai receber duas rodas de conversa. A primeira acontecerá amanhã, das 18h às 20h, sob o tema Turismo, História e Patrimônio LGBTQIAPN+ de Pelotas. O encontro tem mediação de Maria Alcina L. Alves. Participam da mesa Maicon G. Moreira (Coletivo Movimenta); Raphael C. Scholl (IFSul); Célio Golin (Grupo Nuances); Mozart Matheus de A. Carvalho (UFRGS/TransEnem POA); Pierre D. dos Santos Chagas (UFPel).
A segunda roda de conversa, também no Museu do Doce, será sábado das 14h às 16h. “O corpo trans e travesti e o direito à existência”, será a temática levantada pelos convidados: Marcos Ronei Peverada Fernandes (moderador); Natasha Ferreira (vereadora de Porto Alegre), Lins Robalo (ex-vereadora de São Borja), Regininha (vereadora de Rio Grande) e Márcia Monks (Inamur).

Espaço de poder

Ainda no sábado, às 10h, sai do Largo do Mercado Central o trio elétrico para divulgação da Parada nos bairros. Desde 2018 o evento, que começou na avenida Bento Gonçalves, migrou para o Mercado. “As pessoas ainda têm essa ideia da avenida porque foi por muitos anos lá. Como aconteceu a pandemia, no ano passado foi o primeiro em que ela foi bem consolidada, aqui no Mercado”, explica Marcos Potenza, da comissão organizadora e integrante do Coletivo Também.

Para os realizadores o Mercado é um espaço representativo no Centro Histórico de Pelotas. “A gente trouxe para cá com a ideia de que podemos estar em qualquer lugar. O Mercado é consagrado para atos públicos e atividades culturais e nós queremos estar ali também”, fala Potenza.

Novidade

Este ano a novidade é a realização da Rústica da Diversidade, com saída do Mercado Central às 7h. O evento terá provas de corrida de rua de 3km e 5km. As inscrições estão abertas até amanhã através do formulário que se encontra no link https://promoverseventos.com.br/rustica-da-diversidade-pelotas/.

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