Pless aposta na comicidade na nova montagem de Cinderela

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Pless aposta na comicidade na nova montagem de Cinderela

Espetáculo de fim de ano da escola de balé será apresentado nesta quinta-feira (4), no Theatro Guarany

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Pless aposta na comicidade na nova montagem de Cinderela
(Foto: Divulgação)

Dez anos depois da primeira montagem, a Pless Escola de Balé revisita Cinderela, seu espetáculo de estreia. A apresentação será na quinta-feira, às 21h, no Theatro Guarany. Desta vez, além dos momentos de pura magia, a direção também aposta no humor para esta nova montagem. Os ingressos estão à venda até esta quarta-feira (3), na sede da escola, no dia estarão na bilheteria do Theatro.

“A gente vem hoje refazendo esse espetáculo com uma sensação de maior maturidade, assim, para poder apresentar para o público de uma outra forma. Estamos sempre querendo fazer coisas diferentes”, fala o diretor, bailarino e coreógrafo Diego Chame. Se há dez anos, o tradicional balé ganha toques próprios da direção, desta vez não seria diferente. “Porque somos muito inquietos, não aguentamos fazer, pelo mesmo formato”, fala.

Madrasta é novidade

Uma das novidades, antecipa Diego Chame, é apostar no humor, no núcleo familiar formado pela madrasta de Cinderela com as suas duas filhas. Quem interpreta a viúva é o bailarino e um dos diretores da Escola, Jean Coll, que vai dançar com sapatilhas de ponta, um grande desafio. “Ao lado dele duas bailarinas fazendo as irmãs que também estão fazendo um trabalho muito legal cênico. A gente também tem de novidade a Cinderela jovem, que dessa vez dança de pontas, que é a Sofia”, fala.

Além de Coll, estrelam o espetáculo Jennifer Botelho, como Cinderela; o próprio Chame, no papel do príncipe, e as bailarinas Hariel Duarte e Amanda Pinheiro, como as irmãs de Cinderela. Chame fala que a montagem está surpreendente e muito engraçada. “Outras bailarinas que foram assistir o ensaio no sábado ficaram encantadas e chocadas com o que ele (Coll) tá fazendo, pela dificuldade técnica”, fala o diretor.

A teatralidade também é outro diferencial, aposta o diretor. “Então, tá bem diferente. Na primeira versão, trouxemos as irmãs da Cinderela com dois bailarinos e a madrasta era uma bailarina que dançava com a gente no balé adulto”, relembra.

A fada madrinha será interpretada por Alice Brod, do grupo adulto, que faz as aulas de ponta separado. Chame explica que a técnica da dança com sapatilha de ponta é ministrada separadamente, para as alunas que querem, não é obrigatório. “Porque cada uma tem um sonho e um porquê dessa conexão com o balé. A gente tem algumas alunas que querem e a gente dá aulas separado de técnicas de pontas. E esse ano a gente vai botar nossa primeira bailarina adulta de pontas no espetáculo dançando o papel de fada madrinha”, explica.

Companhia jovem

O diretor da Pless conta que a escola está passando por um novo momento, desde que completou dez anos. “A gente vai amadurecendo, alteramos a marca da escola também. E tudo isso vem a um somatório. Não digo que é renascimento, mas digamos que há um outro olhar sobre o mesmo processo.

Uma das mudanças é focar no processo de ensino e aprendizado das alunas com idades abaixo dos 15 anos. Este ano a Pless ganhou uma companhia jovem de balé, com alunas/os com até oito anos. “Então, com 13, 14 anos elas já estão dançando no papel de solista. Isso reforça que a gente tá fazendo um trabalho muito forte desde as idades iniciais, vamos ter jovens talentos muito bons dançando em cena”, comenta.

PRESTIGIE

  • O quê: espetáculo Cinderela, da Pless Escola de Balé
  • Quando: quinta-feira, às 21h
  • Onde: Theatro Guarany, na rua Lobo da Costa, 849
  • Ingressos na escola: rua Santa Cruz, 2.589

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