Augusto Simões Lopes presta homenagem a Dom Pedro II no seu centenário

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Augusto Simões Lopes presta homenagem a Dom Pedro II no seu centenário

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Por decreto, “acto nº 1.381”, de 2 de dezembro de 1925, o então intendente (prefeito) de Pelotas, Augusto Simões Lopes, “dá a denominação de praça Dom Pedro II ao logradouro público que confronta as ruas Riachuelo (atual Lobo da Costa), Paysandu (atual Barão de Santa Tecla) e Marechal Floriano, com o arroio Santa Bárbara”, até aquele momento chamada de praça Floriano.

A homenagem reverenciava um dos nomes mais importantes do país, segundo justificativa do intendente. Dois de dezembro marcou o centenário de Dom Pedro II ou Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga foi o segundo e último monarca do Império do Brasil, tendo imperado no país durante um período de 58 anos. Foi filho mais novo do imperador Pedro I do Brasil e da imperatriz consorte Maria Leopoldina da Áustria e, portanto, membro do ramo brasileiro da Casa de Bragança. A abrupta abdicação do pai e sua partida para Portugal, tornaram Pedro imperador com apenas cinco anos. Regeu o país entre 1840 e 1889.

Visita a Pelotas

(Foto: Reprodução)

Pedro II visitou Pelotas por duas vezes, a primeira, em 1845, aos 20 anos, logo após a pacificação da epopéia farroupilha. De acordo com o historiador Fernando Osorio, na época ele lançou, em 10 de fevereiro, a pedra fundamental de uma nova igreja, na então praça Regeneração, que em 1925 se chamava República.

Vinte anos depois, em 24 de outubro de 1865, voltou a Pelotas quando regressava de Uruguaiana: “para onde, – sulcando o Jacuhy rio-grandense por excelência – marchara, à frente dos voluntários da Pátria, intimando a rendição do paraguaio que ousara invadir o coração de nossa terra, ferida nas entranhas e na face”, escreveu Osorio.

O autor ainda lembrou uma frase de Dom Pedro II, que contra a vontade da corte, reuniu-se ao exército no Rio Grande do Sul, durante a campanha contra o líder paraguaio Solano López: “Se não me deixarem ir como imperador, não poderão impedir que eu siga como Voluntário da Pátria”. O ex-monarca brasileiro morreu em Paris, aos 66 anos, em 5 de dezembro de 1891.

Fontes: Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; wikipedia.org

Há 65 anos

Comissão Municipal da Safra Tritícola começa a trabalhar em dois locais em Pelotas

(Foto: Reprodução)

Estava instalada a Comissão Municipal da Safra Tritícola 1960-1961, com jurisdição sobre os municípios de Pelotas, Canguçu, Piratini e Pedro Osório. O grupo de trabalho, atuando junto ao Banco do Brasil, na agência da praça Coronel Pedro Osório, 67, e na sede da Cooperativa Tritícola do Sul Ltda., na rua Garibaldi, 90, tinha como presidente, José Drummond de Macedo, representante do Banco do Brasil, e secretário, Jayme Arthur Candiota Duarte e Silva, representando o Ministério da Agricultura. A cooperativa tinha Victor Hugo Brandão, no cargo de tesoureiro.

Normas a serem seguidas

A Comissão tinha o papel de orientar os agricultores que se dedicavam ao plantio do trigo, sobre temas como a venda da safra. Entre as determinações que deveriam ser observadas estavam: “o trigo não poderá ser transportado para fora da Zona de Jurisdição de cada comissão municipal sem antes ser certificado. O produto também só poderia ser depositado nos armazéns oficializados pelas comissões.

Os produtores que não acatassem as determinações não receberiam a certificação, dessa forma ficariam impedidos de comercializar a safra por intermédio do Banco do Brasil.

Fonte: Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

 

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