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Quem chega melhor no clássico? “O atleta tem que ter estrutura para suportar o peso e a pressão do jogo” Cerca de 150 policiais atuarão na segurança do Bra-Pel
Sem dar pistas sobre a escalação e a condição médica de Vitor Becker, o técnico Gilson Maciel projetou o clássico Bra-Pel em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (31), no Bento Freitas, enfatizando o trabalho mental realizado com o grupo durante a semana.
“Eu trabalho muito a cabeça deles para esse jogo, a importância do que é, o que representa ganhar um clássico, o que move a cidade. Eu já vivi isso como atleta, mas ficou no passado. Agora quero manter esse retrospecto como treinador. A gente trabalhou a mente, a concentração, a semana inteira, na Arena Marini, um lugar bonito, um campo bom de trabalho, muito focado para esse jogo. A gente sabe da responsabilidade”, afirmou.
Como jogador, Gilson conhece bem o Bra-Pel. Disputou quatro clássicos, venceu três e marcou gols em todos. O treinador relembrou dois momentos marcantes para ilustrar como os detalhes fazem a diferença em partidas desse tamanho. Em um dos confrontos, o goleiro Oswaldo defendeu um pênalti aos 40 minutos, e aos 46, Gilson “Cabeção”, como era conhecido na época de atleta, marcou o gol da vitória. Em outro Bra-Pel, após uma confusão em campo, balançou as redes aos 54 minutos do segundo tempo, garantindo mais uma vitória rubro-negra sobre o rival.
“Eu cheguei ao Brasil vindo do Grêmio, desacreditado, e o clube me abriu as portas. Fiz grandes jogos. E os clássicos marcam muito, te colocam na história. Tive a felicidade de jogar quatro, ganhar três e fazer gols em todos”, recordou. Agora, o objetivo de Gilson é escrever uma nova história, desta vez como treinador.
“A gente tem que pensar agora como comandante. Trabalhamos forte durante a semana para seguir nesse caminho de vitórias. A equipe vem em um bom momento, com duas vitórias seguidas, mas clássico é diferente. Eu sei disso como ex-jogador e passo isso para eles: é um jogo de atenção total, decidido nos detalhes”, destacou.
A cara do torcedor
O Brasil encerra neste sábado a preparação para o clássico. Na tarde desta sexta, o treino ocorreu na Arena Marini. Em relação ao time titular, Jô deve atuar na vaga de Vitor Becker. Márcio Jonatan retorna de suspensão, e a dúvida é se volta ao time ou se Gilson Maciel manterá Patrikão entre os 11 iniciais.
Dentro de campo, o treinador espera que a equipe apresente a identidade que o torcedor rubro-negro gosta de ver. “O time tem que ser a cara do torcedor. Eu sei bem como o torcedor do Brasil gosta de ver sua equipe em campo. Trabalhamos para isso, para fazer um grande espetáculo, um grande jogo. Sabemos que vai ser difícil, mas o nosso objetivo é sempre o mesmo: vencer”, concluiu.
Copa Professor Ruy Carlos Ostermann
8ª rodada
Sábado (1º)
15h | Juventude x Esportivo
Domingo (2)
16h | Brasil x Pelotas
Quarta-feira (5)
19h | Aimoré x Internacional
Folga: Gaúcho e São Gabriel
