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Foi reinaugurado na noite desta quarta-feira (30) o museu do Pelotas na Boca do Lobo. A reforma durou cerca de um ano e meio e recebeu R$ 20 mil coletados por meio de doações de torcedores e conselheiros, além de recursos oriundos de eventos realizados pelo clube. O espaço ainda passará por novas qualificações, mas já está aberto a visitações.
A obra foi encabeçada pelos áureo-cerúleos Fred Mendes, Guilherme Farias e Pablo Isnardi. “A importância da inauguração do nosso museu é que ele é a parte central e principal da preservação da história do Pelotas. Ele concentra, fisicamente, tudo de mais importante que foi construído até hoje e que vai ser daqui pra frente”, diz Guilherme.
Entre os objetivos dos envolvidos na revitalização do espaço está a elaboração de um tour pelo estádio. Alunos de escolas, por exemplo, poderão visitar a Boca do Lobo e ver de perto troféus e outras peças marcantes dos quase 117 anos do Áureo-Cerúleo – que serão celebrados em 11 de outubro, quando uma nova etapa da reforma deve ser entregue.
Cerimônia ocorreu na noite de quarta-feira (Foto: Lucas Rhamon – ECP)
Passado, presente e futuro
Conforme Pablo Isnardi, arquiteto responsável pela obra e aclamado na última terça vice-presidente do Conselho Deliberativo, a segunda fase da revitalização dará um ar mais tecnológico ao museu, com acréscimos como sistema de som, telões, tótens e uso de inteligência artificial, garantindo uma remodelagem de eventos históricos do clube.
“Olhar para a frente, mas também olhar para trás e ver quantas pessoas passaram ali, quantas deixaram seu legado, seu tempo, sua vida, por muitas vezes deixaram suas famílias para fazer isso”, afirmou Isnardi em entrevista ao Resenha Esportiva da Rádio Pelotense nesta quinta-feira.
“Tem torcedores do Pelotas que não conheciam o museu. É uma oportunidade de ver que a história está ali, viva”, completa Felipe Netto, novo secretário do Conselho Deliberativo e outro áureo-cerúleo envolvido com os trabalhos de reforma do museu, também na Rádio Pelotense.
