Comunidade de Arroio Grande lembra a morte do médico José Antônio Maciel

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Comunidade de Arroio Grande lembra a morte do médico José Antônio Maciel

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Atualizado quarta-feira,
30 de Julho de 2025 às 13:22

Há 100 anos

Comunidade de Arroio Grande lembra a morte do médico José Antônio Maciel

A herma dedicada a José Antônio Maciel, em Arroio Grande, recebeu muitas flores e velas em memória dos 11 anos de morte do querido médico e farmacêutico desta comunidade. A morte de Zeca Maciel, como era carinhosamente chamado pelos arroio-grandenses, ocorreu em 29 de julho de 1914 provocou uma comoção no município. O sepultamento ocorreu no dia 30.

Zeca Maciel era reconhecido por sua atuação benemérita e empática. Na época não faltavam relatos de sua disposição de ajudar não só com medicamentos, mas também com escuta e conselhos. “Em sua farmácia, localizada na esquina da rua Doutor Monteiro, ele não apenas vendia remédios, mas também oferecia conforto e esperança. Seu compromisso com o bem-estar de todos era reconhecido por toda a população. Frequentemente atendia aqueles que não podiam pagar, entregando-lhes remédios e cuidados sem esperar nada em troca”, relata a sua sobrinha bisneta, a escritora Carla Silveira Machado.

Irmão intendente

O médico era filho de José Antônio Maciel, natural de Portugal, e de Marcelina Bernardes de Souza, de Arroio Grande. Foi irmão de Manoel Antônio Maciel (1848-1930), conhecido por Maneca Maciel, intendente do Arroio Grande, no período 1902-1904, quando, vice-intendente, assumiu o cargo em razão da renúncia de Annibal Ribeiro, sendo reeleito para o período de 1904-1908.

A construção do busto em homenagem a Zeca Maciel, morto aos 66 anos, foi custeada pela população de Arroio Grande. A obra foi instalada na na praça Maneca Maciel.

Fontes: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Cidadãos custearam a homenagem a Zeca Maciel

Há 50 anos

Mostra fotográfica é um dos eventos das celebrações dos seis anos da UFPel

No final de julho de 1975 estava aberta para visitação pública a exposição Uma Universidade com perspectiva social. A mostra fotográfica marcou a passagem do sexto aniversário de fundação da Universidade Federal de Pelotas, criada em 8 de agosto de 1969. Na época a atração cultural foi montada no antigo do Banco Real, que ficava na rua 15 de Novembro, no centro da cidade.

Universidade foi fundada em 1969 (Foto: Reprodução)

A exposição levou ao público um painel com 38 fotos e dois organogramas, que mostravam o que era e como atuava a UFPel. Em 1975, a Universidade tinha matriculado 3,7 mil alunos. O objetivo era informar sobre a estrutura acadêmica, seus colegiados superiores e suas grandes Unidades de Ensino e sobre os cursos que ministrava, que eram 13 de graduação, quatro de pós-graduação e quatro de segundo grau (atual Ensino Médio).

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 90 anos

Pedro L. Osório lança livro sobre o Banco Pelotense

Pedro Luís Osório (1883-1948) lançou o livro O Banco Pelotense – A conduta da Ditadura, Advertência às Casas de Crédito – Documentos e Fatos, 1.ed., 1935, Pelotas. Na obra com 19 capítulos o autor abordou a história desta instituição bancária a partir da sua fundação, em 5 de fevereiro de 1906, com um capital inicial de 3 mil contos, até o fechamento, em 5 de janeiro de 1931.

Médico e diretor

Pedro Luís Osório era filho de Fernando Luís Osório e Ernestina do Carmo Assumpção. Formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1905, retornando a sua cidade natal em 30 de dezembro do mesmo ano. Foi intendente do município, diretor da Faculdade de Farmácia e Odontologia, curso fundado em 1911, que funcionou no antigo Ginásio Pelotense e, ainda diretor do próprio Banco Pelotense. Casou-se com sua prima-irmã, Noêmia Augusta de Assumpção, tiveram seis filhos: Paulo, Fernando, Maria, Luís, Joaquim e Marina.

Fontes: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

 

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