Prefeitura defende uso do termo “violência obstétrica” após críticas

Opinião

Douglas Dutra

Douglas Dutra

Jornalista

Repórter e colunista de política do A Hora do Sul | [email protected]

Prefeitura defende uso do termo “violência obstétrica” após críticas

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Atualizado quarta-feira,
11 de Junho de 2025 às 19:13

A prefeitura de Pelotas divulgou uma nota oficial sobre parto seguro e humanizado, após o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) ter notificado a secretária de Saúde, Ângela Vitória, pelo uso do termo ‘violência obstétrica’ em um material educativo, no final de maio.

O Cremers considerou o termo inadequado e pejorativo e afirmou que estimula o conflito entre pacientes e médicos.

Na nota divulgada nesta quarta-feira (11), o governo sustenta o compromisso com a Política Nacional de Humanização. O texto afirma que o evento realizado em maio e os materiais de divulgação tiveram o objetivo de “explicitar a existência dos problemas que atingem as mulheres para construir estratégias de superação”.

Termo foi utilizado em material educativo da secretaria (imagem: reprodução)

“O uso do termo ‘violência obstétrica’ não tinha a intenção de qualquer tipo de generalização inconsequente, tinha somente a intenção de alertar para a possibilidade do problema ocorrer para construir uma cultura da não violência nas relações humanas”, diz o texto.

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