Painel Pensar Negócios analisa a tríade da sustentabilidade para negócios

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Painel Pensar Negócios analisa a tríade da sustentabilidade para negócios

Palestraram no evento o presidente da Companytec, Luiz Carlos Pereira da Silva, e o diretor-executivo da ACP, Mauro Bom

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Atualizado sábado,
24 de Maio de 2025 às 09:31

Painel Pensar Negócios analisa a tríade da sustentabilidade para negócios
Painel inaugurou a série de encontros em 2025. (Foto: Jô Folha)

Abrindo a programação do Painel Pensar Negócios 2025, série de encontros promovida pelo jornal A Hora do Sul, o tema dos desafios da gestão sustentável foi analisado pelo presidente da maior desenvolvedora e fabricante de soluções de automação para postos de combustíveis e pontos de abastecimento do Brasil, Luiz Carlos Pereira da Silva, da Companytec, e pelo diretor-executivo da ACP, Mauro Bom. Com mediação do diretor-executivo do jornal, Régis Nogueira, o evento — que tem encontros mensais — pretende contribuir para o desenvolvimento regional.

Considerada a base da sustentabilidade nos negócios, a tríade composta por gestão de pessoas, impacto ambiental e lucratividade foi apontada pelos palestrantes como essencial para o crescimento empresarial.“Ninguém consegue ir muito longe sem atender a esses princípios”, avaliou Silva. Para Bom, uma das grandes questões na área ambiental é produzir no presente sem comprometer as gerações futuras.

Gestão financeira

Segundo Bom, do ponto de vista da gestão, o acesso ao financiamento ainda é bastante dificultado para pequenos negócios, especialmente os que enfrentam situações urgentes. Além disso, a diversidade de linhas de crédito com prazos e taxas variadas torna a escolha da melhor opção mais complexa.

“A primeira parte é o empreendedor saber o que ele quer e para quê. É comum vermos pequenas empresas tomando capital de giro para investir. Capital de giro é mais caro e normalmente não tem carência”, explica.

Outro entrave para quem precisa de crédito, ressalta Bom, é a urgência: “Em 70% dos casos, a urgência de hoje é fruto da falta de planejamento. Geralmente, o crédito de curto prazo é o mais caro”, afirma.

Acesso a investidores

Para empresas sem um histórico consistente, como startups, fatores como o tipo de serviço oferecido, o tamanho do mercado e, principalmente, o modelo de vendas podem ser determinantes na hora de atrair investidores.

“95% das startups que conseguem investimento atuam no modelo B2B (Business to Business). Empresas mais antigas têm a própria produção como garantia, mas para novos negócios a avaliação é mais complexa”, comentou Bom.

Gestão de pessoas

A Companytec é considerada um case de sucesso na área de gestão de pessoas, adotando práticas como boa remuneração, treinamentos contínuos, seleção criteriosa de talentos e promoção do engajamento. “Há pelo menos 20 anos já distribuímos participação nos resultados da empresa. No ano passado, por exemplo, foram distribuídos mais de R$ 700 mil”, informa Silva. Segundo o presidente, essa prática contribui diretamente para o envolvimento das equipes com as metas e com a entrega de resultados.

Modelo mental

Na avaliação de Mauro Bom, um modelo mental vencedor está diretamente ligado à capacidade de enxergar e criar novas oportunidades. Ele citou como exemplo a construção civil, que vem apostando em investimentos inovadores como o Parque Una e o Bairro Quartier.

Já Luiz Carlos Silva destaca que o modelo mental de sucesso está associado à visão de futuro, com foco constante em inovação e tecnologia para oferecer o melhor produto e serviço ao cliente.

Exemplo de sucesso

Na avaliação da assessora executiva do Sindicato da Indústria do Arroz de Pelotas (Sindapel), Daniele Braga, o evento trouxe um caso prático de muito sucesso e sediado na região. “Casos de sucesso, de pesamento positivo, de que as coisas dão certo caso trabalhadas corretamente enchem a gente de esperança da nossa região”, comentou.

Sobre o painel, Daniele acredita que o evento contribui para discussão, avaliação de temas pertinentes para o desenvolvimento do município e da economia. “Quanto mais empresários e profissionais participarem desses encontros, melhor, pois aumenta a visão de que as coisas são possíveis e que tem desenvolvimento sim e outras coisas boas na nossa região e em Pelotas”, diz

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