A história da Catedral Metropolitana São Francisco de Paula está representada além de sua edificação, pinturas artísticas e linhas arquitetônicas. Todo o acervo guardado ao longo dos anos traduz a memória da igreja e sua história.
Para salvaguardar esse material, está em curso o projeto de qualificação de sua reserva técnica, realizado com financiamento da Lei Rouanet, patrocínio da empresa Bianchini S.A. e realização da Ato Produção Cultural. Com previsão de seis meses de duração, o trabalho é realizado pela equipe da Mnemosine Conservação de Acervos, formada por conservadoras-restauradoras e uma museóloga.
O primeiro passo para desvendar o estado de conservação das cerca de 1,2 mil peças existentes na Catedral foi o reconhecimento do local e uma grande triagem. De acordo com a museóloga Jossana Peil Coelho, em um primeiro momento é feito o inventário, como se fosse o registro de identidade dos itens.
“Durante esse processo de reconhecimento detalhado de um acervo é realizada uma sistematização de dados dos itens que o constituem, sendo criada uma lista numerada para controle e identificação.” Ela explica que esse registro documental tem o objetivo de assegurar identificação, proteção, pesquisa e difusão do acervo.
Novo mobiliário
Objetos e imagens sacras, cartilhas, documentos, fotografias, negativos, plantas arquitetônicas, receberam o olhar das profissionais envolvidas. “O projeto ainda prevê a aquisição de mobiliário apropriado, para facilidade de sua preservação”, complementa. Na segunda etapa, a equipe interna da Catedral participará de rodas de conversa sobre as medidas de conservação preventiva.
