A executiva nacional do PSDB aprovou em reunião nesta terça-feira (29) o início do processo formal para a fusão com o Podemos. Segundo a sigla, a partir de agora serão ampliadas as consultas com outras instâncias partidárias. O partido também convocou uma convenção nacional para o dia 5 de junho para deliberar possíveis alterações em seu estatuto.
“Avançaremos na busca de uma alternativa partidária que se coloque no centro democrático, longe dos extremos, e que permita ao país voltar a se desenvolver”, disse o PSDB em nota.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, participou da reunião remotamente e também votou a favor da fusão. No entanto, a permanência de Leite na sigla é incerta, e há indicativos de que ele migrará para o PSD, de Gilberto Kassab.
A fusão das siglas depende de aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A tendência é de que a fusão resulte em um partido com novo nome. Por enquanto, a nova agremiação está sendo chamada de “#PSDB+Podemos”. Com a união, o novo partido terá 28 deputados, sete senadores, 401 prefeitos e dois governadores.
O futuro do PSDB era discutido há alguns meses e o partido chegou a se aproximar de outras siglas com a possibilidade de fusão ou federação, mas que não avançaram.
Em nota, a presidente do Podemos, Renata Abreu, comemorou o avanço da fusão. “Acreditamos que a soma de forças entre nossas siglas representa não apenas o crescimento de nossas estruturas, mas, principalmente, a união de propósitos e valores que colocam o interesse público acima de disputas ideológicas e extremismos”, disse.
