Quatro gerações compartilhando o legado de um ensino de qualidade

Raízes e Propósitos

Quatro gerações compartilhando o legado de um ensino de qualidade

Família Loder escolhe a tradição e o comprometimento do Colégio Gonzaga

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Quatro gerações compartilhando o legado de um ensino de qualidade
Martina segue o exemplo da mãe, Catarina, e também do avô, Carlos, na aplicação dos estudos. (Foto: Gabriel Leão)

Tradição, qualidade e humanização no ensino — e, acima de tudo, o estudante como centro do processo de aprendizagem — são os pilares que fazem com que a família Loder continue escolhendo o Colégio Gonzaga como a escola de quatro gerações. De Carlos Loder até Martina Loder Ança, de seis anos, são mais de cinco décadas de vivência diária em um dos educandários mais tradicionais de Pelotas, que em 2025 completa 130 anos.

Ao planejar a educação da filha, a arquiteta e urbanista Catarina Loder Ança não cogitou outra possibilidade: queria proporcionar à Martina a mesma base sólida que ela mesma recebeu. Especialmente, desejava que o ensino valorizasse o estudante em sua totalidade, levando em consideração suas emoções, individualidade, cultura, história e necessidades.

Há 50 anos, o cirurgião-dentista Carlos Eugênio Leite Loder, pai de Catarina, já enxergava no Colégio Gonzaga uma referência de ensino na região sul. “Meu pai veio de Jaguarão estudar no Gonzaga, e eu saí de Arroio Grande, onde morávamos na época”, relembra.

Segundo ele, o colégio sempre transmitiu uma sensação de organização, segurança e disciplina — valores que levou para diferentes âmbitos da vida. Além da qualidade dos conteúdos programáticos, os professores também ensinavam sobre a importância das relações interpessoais e do respeito no convívio. “Isso ficou para o resto da minha vida e foi algo que passei para minha família.”

Conhecimento passado por gerações

Considerado referência em educação intergeracional, o Colégio Gonzaga completou 130 anos em 4 de março. Desde sua fundação, preserva a essência de transmitir conhecimento, valores, práticas e costumes educacionais de geração em geração. Embora tenha se modernizado, especialmente em relação ao currículo, a identidade cultural e os métodos de ensino seguem preservados.

Essa identificação com os princípios da escola é um dos motivos pelos quais a família Loder mantém sua história de amor com o colégio — uma história que promete seguir nas próximas gerações. “Meu avô estudou, meus tios, avós, primos do meu pai, meu pai, meu marido, minha filha… e, quem sabe, a filha dela. Caminho pelo colégio como se fosse uma segunda casa”, relata Catarina.

Ela lembra que, enquanto estudante, participou das comemorações dos 100 anos do Gonzaga. Agora, como mãe da Martina, vivencia a celebração dos 130. “Olhar para essa trajetória, que gerou tantas amizades e relações verdadeiras, é muito gratificante”, comenta.

Construção de relações

Ao observar o carinho de Martina pela escola e pelos colegas, Catarina revive as próprias memórias escolares. Até hoje, ela mantém as amizades formadas nos primeiros anos e percebe que a filha trilha o mesmo caminho.

Martina entrou no colégio aos dois anos e permanece com a mesma turma desde então. “São crianças que se abraçam, se beijam, são companheiras, e eu já consigo ver que terão o mesmo futuro que tive com minhas amigas”, celebra.

Martina gosta tanto do colégio que, mesmo cansada, quer continuar na escola para aproveitar mais o tempo com os colegas. “A Marta, a Laura, a Duda são minhas melhores amigas. A gente brinca juntas. Eu adoro muito elas”, conta.

Preparação para o trabalho

Segundo Loder, o Colégio Gonzaga sempre foi conhecido por formar grandes profissionais e empresários, sendo referência educacional em toda a região. Assim como seu pai, também aluno do colégio, ele optou pela odontologia, profissão em que se tornou amplamente reconhecido.

A escolha surgiu a partir de testes vocacionais feitos na própria escola, além da afinidade com a área da saúde e habilidades manuais. “Sempre tive também vocação para a educação física, e o colégio incentivava essa aptidão. Esses ensinamentos me ajudaram com disciplina e comprometimento”, afirma.

Já Catarina seguiu carreira como arquiteta e urbanista, profissão que descobriu ainda no colégio, ao perceber seu gosto por criatividade e pela área das exatas. “Como arquiteta, sinto que tive uma base muito sólida. Professores qualificados e um método de ensino diferenciado nos prepararam muito bem, e isso se refletiu desde o início da faculdade”, avalia.

A formação abrangente e atualizada proporcionou à Catarina uma preparação consistente para o mercado de trabalho. “Essa essência da escola se mantém, mas com uma abordagem muito moderna. A Martina já trabalha com temas muito significativos para a idade dela”, observa.

Tradição de geração

“Eu acho muito legal que minha família estudou no meu colégio e se divertiu muito como eu”, comenta Martina, ao refletir sobre a tradição familiar iniciada por seu bisavô. Além desse legado, o colégio também foi o ponto de partida para as amizades tanto de Carlos quanto de Catarina.

“As minhas amizades começaram na pré-escola e duram até hoje. Acredito que isso foi possível graças ao ensino e ao aprendizado de enxergar os colegas como irmãos”, explica Catarina.
Carlos finaliza com emoção ao ver que os valores transmitidos por seu pai, e depois por ele à filha, hoje são passados à neta. “Já se passaram 50 anos — e parece que foi ontem, de tão rápido que o tempo passou.”

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