O curso de Jornalismo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) completa 15 anos em 2025, consolidando-se como um espaço de formação teórica e prática para futuros jornalistas. Criado em 2010, a formação busca capacitar profissionais com competências técnicas e éticas para atuarem de forma crítica e criativa na profissão, alinhando-se às demandas contemporâneas e ao contexto regional.
Desde sua criação, o curso evoluiu significativamente, ampliando suas áreas de atuação para o jornalismo impresso, rádio, televisão e web, além de investir no desenvolvimento de laboratórios e estúdios que buscam proporcionar aos estudantes uma formação mais completa e alinhada ao mercado de trabalho.
A coordenadora do curso, professora Marislei Ribeiro, destaca o amadurecimento do curso ao longo desses 15 anos e sua importância na formação de profissionais que já ocupam espaços de relevância no mercado. “Temos orgulho de ver nossos egressos atuando em diferentes áreas do jornalismo e da comunicação, levando consigo a marca da UFPel”, afirma.
Os desafios e conquistas ao longo dos anos
O professor Ricardo Fiegenbaum, um dos primeiros docentes da graduação, relembra os desafios do início. “O curso começou como parte do Reuni, acolhido pelo Centro de Letras e Comunicação, sem professores da área da comunicação no primeiro semestre e sem laboratórios para disciplinas práticas”, conta. Foi apenas em agosto de 2010 que ele e a professora Michele Negrini assumiram as primeiras disciplinas específicas de Jornalismo.
Desde então, muitas mudanças ocorreram, especialmente na estrutura e no corpo docente. Hoje o curso conta com professores qualificados em diversas áreas, laboratórios equipados e uma diversidade maior entre os alunos graças à política de cotas, o que enriquece ainda mais a formação, de acordo com Fiegenbaum.
Para quem viveu a graduação nos últimos anos, os desafios foram ainda mais marcantes. A estudante Rafaela Stark, prestes a se formar, conta que sua paixão pelo jornalismo vem desde pequena. “Sempre fui curiosa e nunca aceitei um ‘é assim e pronto’ como resposta”, diz.
No entanto, a pandemia foi um grande obstáculo em sua formação. Mesmo assim, Rafaela buscou aproveitar todas as oportunidades, participando de projetos de extensão como o Em Pauta Web, agência de notícias do curso, e se aprofundando nos estudos de recepção midiática, tema do seu Trabalho de Conclusão de Curso.
Ao se preparar para o mercado de trabalho, ela se sente confiante. “O curso me deu a base para enfrentar desafios e aprender sempre”. O conselho que ela deixa para os futuros colegas é para se testarem nas mais diversas áreas do jornalismo. “Às vezes, as surpresas vêm de onde menos esperamos”.
O futuro do curso e da profissão
Ao longo desses 15 anos, o curso de Jornalismo da UFPel se consolidou como um espaço de aprendizado, inovação e transformação. Para o professor Ricardo, o desejo é que o jornalismo continue se fortalecendo como um serviço essencial à sociedade. “Espero que possamos seguir formando profissionais comprometidos com o interesse público e a ética jornalística”, conclui.
Marislei reforça essa visão e projeta um futuro de ainda mais crescimento para o curso. “Queremos continuar evoluindo, acompanhando as mudanças no jornalismo e na sociedade, e garantindo que nossos estudantes saiam preparados para os desafios do mercado e para atuar com responsabilidade social”, finaliza.