O Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (Malg) recebe a partir das 17h desta quinta-feira (20) a nova exposição Pintura: Permeabilidades Imaginativas. A curadoria é dos professores e artistas Marcelo Bordignon e Ricardo Perufo Mello, e faz parte do seminário “Problemas de Pintura! que vai debater o sentido dessa prática atualmente. As obras são dos artistas Andressa Lawisch, Camila Elis, Clara Andrada, Guilherme Dable, Isabelle Baiocco, Letícia Lopes, Marcelo Bordignon, Mariana Riera, Matheus Guilherme, Pamela Zorn, Ricardo Perufo Mello, Uéslei Fagundes, Vivian Herzog e Yuki Zarate e podem ser visitadas até o dia 14 de junho.
Para o curador Perufo Mello, a proposta é planejar e organizar o seminário como um grande evento para ver, pensar, conversar sobre a pintura em Pelotas, especialmente junto às turmas da graduação e pós-graduação de Artes Visuais do Centro de Artes, mas claro com a participação dos apreciadores de arte em geral. A ideia é que o evento se realize em maio com mais duas exposições, sendo uma iniciada hoje no Malg e a outra no Espaço Leme, um novo local e “experimental” do Instituto de Filosofia, Sociologia e Política da UFPel.
“O nosso pensamento central e principal critério foi dialogar e trazer para a exposição artistas que tivessem um comprometimento intenso e cotidiano com suas práticas de produção em pintura, especificamente”, explica Mello. Para ele, a ideia é reunir artistas que pensem a pintura, hoje em dia, não só em relação à linguagem e o que pode ser atualmente, mas em relação à experiência desses artistas no circuito nacional.
“Independentemente de carreiras ou trajetórias, convidamos artistas que tivessem uma produção muito instigante e contemporânea em pintura”, diz. A exposição foi pensada como parte do seminário de pintura e a ideia é colocar o próprio fazer e discussão da pintura contemporânea através dessa mostra. “Uma questão que atravessa esses trabalhos em pintura, que constatamos, é o uso ou referência de imagens fotográficas, digitais ou visualidades que estão presente na nossa vida atualmente”, destaca.
Para o professor, a exposição consegue reunir um grupo com trabalhos potentes, intrigantes e instigantes. “No sentido de colocar em questão a linguagem da pintura hoje em dia, e de diálogos da pintura com outros meios visuais”, pontua.