Com gol de Charopem, Brasil vence clássico Bra-Pel no Bento Freitas

Gauchão 2025

Com gol de Charopem, Brasil vence clássico Bra-Pel no Bento Freitas

Xavante supera o Pelotas por 1 a 0 em duelo da quarta rodada e deixa a lanterna do quadrangular contra o rebaixamento

Patrocinadores Gauchão 2025

Por

Atualizado quinta-feira,
06 de Março de 2025 às 02:08

Com gol de Charopem, Brasil vence clássico Bra-Pel no Bento Freitas
Camisa 7 marcou de cabeça na reta final do jogo (Foto: Jô Folha)

Deu Brasil no Bra-Pel da quarta rodada do quadrangular contra o rebaixamento. No terceiro e último clássico do Gauchão, não faltou emoção na noite desta quarta-feira (5) no Bento Freitas, que recebeu mais de sete mil torcedores. Yuri teve a chance de abrir o placar para o Pelotas em um pênalti, mas chutou por cima. No fim, Vini Charopem, de cabeça, decretou a vitória de 1 a 0 do Xavante, para festa do torcedor rubro-negro que lotou a Baixada.

No entanto a dupla segue no Z-2. O resultado fez o Brasil subir para terceiro com cinco pontos, atrás do Avenida no número de gols marcados. O Pelotas caiu para a lanterna com três. O São José lidera com sete.

Na próxima rodada a dupla Bra-Pel pega a estrada. Sábado, às 21h30min, o Brasil encara o São José, em jogo de portões fechados. Já o Lobo enfrenta o Avenida, às 16h do domingo.

Quadrangular
4ª rodada

Quarta-feira (5)
São José 1 x 0 Avenida
Brasil 1 x 0 Pelotas

5ª rodada

Sábado
21h30min | São José x Brasil

Domingo
16h | Avenida x Pelotas

Classificação

1º São José | 7 pontos

2º Avenida | 5 pontos (6 gols pró)

3º Brasil | 5 pontos (4 gols pró)

4º Pelotas | 3 pontos

Mudanças esperadas

Nem Pingo e nem Alessandro Telles surpreenderam nas escalações para o Bra-Pel do Bento Freitas.

No Brasil, duas trocas já esperadas em relação ao último clássico. Áquila voltou ao time titular no lugar do suspenso Guilherme Cerqueira e Juliano Fabro na vaga de Alan Bald.

Pelo lado do Pelotas também foram duas substituições aguardadas. Heverton assumiu a titularidade na zaga no lugar do suspenso Victor Massaia e no ataque Warlei iniciou na vaga de Michel Douglas, que deixou o jogo do domingo machucado.

Restam duas rodadas no quadrangular contra o descenso (Foto: Jô Folha)

Novamente nada de gols

Os ataques de Brasil e Pelotas seguiram em branco no primeiro tempo do terceiro Bra-Pel do Gauchão. Mesmo sem ter conseguido balançar as redes, o plano de jogo do Lobo funcionou melhor que do Xavante.

Empurrado por um Bento Freitas lotado, o Rubro-Negro tentou pressionar desde o começo, embora sem conseguir criar chances de gol. Do outro lado, o Áureo-Cerúleo conseguia levar mais perigo.

Logo aos três minutos, Warlei segurou a marcação no lado esquerdo, aguardando Ruster passar pelo espaço criado na defesa, mas o passe saiu muito forte e ficou para o goleiro Gabriel Oliveira.

O Brasil seguia com mais iniciativa, só que quem chegava com perigo era o Pelotas. Em contra-ataque, Warlei rolou para o meio, Cesinha deixou a bola passar para Ruster. O atacante do Lobo dominou e finalizou por cima. Aos 19 minutos, Ruster caiu na área pedindo pênalti em uma dividida com o defensor. O árbitro Francisco Dias foi orientado pelo VAR, Marcello Neto, a ir até o monitor rever o lance. Depois de alguns minutos analisando, Dias decidiu manter a marcação de campo.

No lance seguinte nova confusão entre os jogadores após falta para o Brasil no campo de ataque.

Quando o jogo voltou a ter sequência, o Brasil teve a primeira finalização somente aos 30 minutos. Kauê pegou de primeira, mas a bola saiu pela lateral.

O final do primeiro tempo voltou a ser de superioridade do time visitante. Em duas oportunidades, Ruster recebeu de Cesinha e chutou fraco. Na sequência, o camisa 11 do Lobo tentou cruzar da esquerda e assustou o goleiro Gabriel. Já nos acréscimos, em cobrança de escanteio, Yuri desviou de cabeça para o meio da área e Mateus Silva finalizou para o gol. Outra vez Gabriel Oliveira fez a defesa.

No segundo tempo, Emerson entrou e teve grande chance para o Pelotas (Foto: Jô Folha)

Charopem garante vitória

Insatisfeito com a produção do time, Pingo fez uma troca no intervalo. Entrou Higor Farias na vaga de Sorriso. O Pelotas voltou com o mesmo time.

O Brasil iniciou a segunda etapa com mais intensidade que no primeiro tempo. Aos quatro minutos, Danilo cobrou escanteio e Vini Charopem tentou a finalização. Jorge deu rebote. A bola ficou viva na pequena área, ninguém do Xavante conseguiu mandar para o gol e o goleiro do Pelotas defendeu. A jogada serviu para incendiar o Bento Freitas. Aos 11, Histone arrancou em velocidade pela direita e chutou para fora.

Alessandro Telles então viu o momento do jogo virar de lado e mudou o time. Emerson entrou na vaga de Ruster. Pingo respondeu imediatamente colocando Jeferson no lugar de Kauê.

Na última jogada antes de deixar o jogo, Ruster puxou contra-ataque de dois contra um, mas errou o passe ao tentar deixar Cesinha na cara do gol.

O Pelotas voltou a levar perigo aos 20 minutos. Na primeira participação no clássico, Emerson passou por Bruno Miguel, invadiu a área, porém parou no goleiro xavante.

Como empate deixava as duas equipes na zona de rebaixamento, o clássico passou a ficar aberto, com as duas equipes tentando o gol da vitória.

O Xavante respondeu em um lance de contra-ataque, Histone cruzou na segunda trave. A bola encobriu o goleiro Jorge e Higor Farias chegou atrasado no lance

Aos 24, o Pelotas assustou em uma blitz em jogadas de Emerson, Warlei e Cesinha, mas sem conseguir a finalização. No entanto, quando a bola parou, Francisco Dias foi chamado para ir até o VAR rever um possível pênalti de Bruno Miguel em Emerson. Após análise no monitor, o árbitro marcou o pênalti.

Parecia sairia o primeiro gol em clássico Bra-Pel na temporada, porém, Yuri cobrou por cima, voltando a incendiar o Bento Freitas.

Yuri desperdiçou um pênalti quando a partida ainda estava 0 a 0 (Foto: Jô Folha)

O jogo voltou a ficar picotado. O Brasil então voltou a mexer: Alan Bald no lugar de Juliano Fabro.

A reta final foi tensa e emocionante no Bento Freitas. Cada detalhe poderia definir um vencedor e mudar os rumos do quadrangular.

O Xavante tentou uma última pressão e desta vez foi premiado com o gol. Primeiro, Alan Bald cruzou da esquerda e Vini Charopem desviou para fora com muito perigo. Na sequência o extrema não desperdiçou. Aos 43, o camisa 7 aproveitou cruzamento de Jeferson e cabeceou no canto e abriu o placar na Baixada: 1 a 0.

O Pelotas ainda tentou o empate. Telles colocou Xandy na vaga de Léo Ferraz, mas o clássico terminou mesmo com vitória do Brasil.

Uma grande festa foi feita pelos sete mil xavantes (Foto: Jô Folha)

Ficha técnica

Brasil (1): Gabriel Oliveira; Danilo (Murillo Lima – 28 2T), Bruno Miguel, Áquila e Higor Martins; Rael, Juliano Fabro, Histone, Kauê (Jeferson – 18’ 2T) e Sorriso (Higor Farias – intervalo); Vini Charopem. Técnico: Pingo.

Pelotas (0): Jorge; Gusso, Yuri, Heverton e Bryan Gabriel; Mateus Silva, Venício, Léo Ferraz (Xandy – 45’ 2T), Cesinha e Ruster (Emerson – 18’ 2T); Warlei. Técnico: Alessandro Telles.

Gol: Vini Charopem, aos 43’ 2T.

Cartões amarelos: Kauê, Sorriso, Histone, Vini Charopem (B); Bryan Gabriel, Jorge (P).

Árbitro: Francisco Soares Dias.

VAR: Marcello Ignacio Neto.

Local: Bento Freitas.

Público: 7.039.

Renda: R$ 176.665,00.

Galeria

No segundo tempo, Emerson entrou e teve grande chance para o Pelotas (Foto: Jô Folha) Restam duas rodadas no quadrangular contra o descenso (Foto: Jô Folha) Uma grande festa foi feita pelos sete mil xavantes (Foto: Jô Folha) Yuri desperdiçou um pênalti quando a partida ainda estava 0 a 0 (Foto: Jô Folha)

Acompanhe
nossas
redes sociais