“Eu me encaixo perfeitamente aqui”

Entrevista

“Eu me encaixo perfeitamente aqui”

Galvão Bueno fala sobre a vida na Campanha gaúcha e o retorno à televisão

Por

“Eu me encaixo perfeitamente aqui”
Galvão tem feito uso do aeroporto de Pelotas para chegar à região. (Foto: Cíntia Piegas)

As melhorias do Aeroporto Internacional João Simões Lopes Neto, em Pelotas, têm atraído um bom público e algumas celebridades. Na última semana, o apresentador e narrador esportivo Galvão Bueno e sua esposa Desirée aguardavam no local os amigos que chegaram em um voo de São Paulo e irão passar o Carnaval em meio à paisagem deslumbrante da vinícola Bellavista Estate, que fica em Candiota, na Zona Sul do Estado. De volta à Band, sua primeira casa, o apresentador falou com a reportagem sobre sua rotina daqui para frente e as expectativas com o programa Galvão e Amigos, que estreia dia 31 deste mês.

O senhor tem passado muito tempo no Rio Grande do Sul em função dos seus negócios, mas tem divulgado nas redes termos e costumes daqui. O que mais lhe atrai no Sul?

O Rio Grande do Sul é como se fosse uma nova casa também para nós, para Desirée, para mim. A gente está sempre por aqui. Por exemplo, a gente chegou dia 12 de dezembro e ficamos até 26. Retornamos agora, dia 20 de janeiro, e estamos até hoje, porque é época de vindima, de colheita, de vinificação (uvas Pinot Noir e Petit Verdot). A gente tomou um encanto, fez grandes amigos. Eu sempre gostei muito daqui. Me encanta a forma como os gaúchos, principalmente aqui da campanha, respeitam, têm amor e o carinho pelas tradições, pelos costumes, pela história. Então, eu me encaixo perfeitamente aqui.

O que acha da estrutura do terminal de Pelotas?

Estamos esperando uns amigos que estão chegando de São Paulo pela Azul e pela Gol. É um aeroporto inteiro. É uma necessidade que seja. Acabaram de fazer uma reforma e está melhor. Eu uso também o aeroporto de Bagé com avião particular. Esse de Pelotas e o de Bagé têm praticamente um voo diário. Mas, eu acho que até poderia ter mais, pois os voos estão lotados.

Qual a expectativa de estreia na Band?

A Bandeirantes foi minha casa. Foi onde eu comecei a ser narrador, em 1977, há mais de 40 anos. Então eu retorno para casa para fazer o programa, que era Bem, Amigos no canal fechado da Globo e agora passa a ser Galvão e Amigos na TV aberta. Vai ter muita gente assistindo. Teve pessoas que trabalharam comigo a vida inteira, meus velhos companheiros de trabalho. Posso dizer gente como Falcão, Casagrande e Mauro Naves e mais por aí afora. E mais aqueles que lá trabalham na Band, o Neto, a Glenda Kozlowski, Renata Fan… Então vai ser muito bom. Toda segunda-feira um programa descontraído, respeitoso, divertido, mas ao mesmo tempo sério. A tribuna do esporte, como ele sempre foi.

Pretende narrar futebol?

Fiz um contato com os americanos, com a Amazon Prime Video, para a transmissão do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. É muito trabalho. Isso é um lado, muito trabalho. Eu gosto de trabalhar.

A Band transmite Fórmula 1 e terá brasileiro na pista. Teremos Galvão Bueno narrando?

Ah, não. Eu vou dar meus palpites, os meus pitacos. Devo participar de vez em quando. Vou estar em Mônaco na corrida para assistir, vou estar em sei lá onde, Singapura. Dou umas entradas, faço as participações. A equipe é muito boa. Também ficaria demais. São 24 corridas, entre muitos jogos de campeonato. Ficaria demais. Mas é uma fase nova que eu sei que vai ser gostosa.

Acompanhe
nossas
redes sociais