“A gente sempre fez questão de trazer a história do Carnaval de Rio Grande”

Abre aspas

“A gente sempre fez questão de trazer a história do Carnaval de Rio Grande”

Rafael Motta é fundador do bloco carnavalesco Treta e Trago

Por

“A gente sempre fez questão de trazer a história do Carnaval de Rio Grande”
Rafael Motta é produtor cultural e fundou o bloco há três anos. (Foto: Arquivo pessoal)

Mais de 25 blocos estão confirmados para desfilar no Carnaval mais procurado da região Sul. Entre eles está o bloco Treta e Trago, que apesar de estar apenas no terceiro ano de folia, já se destaca entre tantas entidades do balneário Cassino. Rafael Motta, produtor de eventos e fundador do bloco, garante que o diferencial está em trazer o “Carnaval raiz” nos desfiles.

Como surgiu o bloco Treta e Trago?

O bloco Treta e Trago surgiu através de uma parceria com uma conveniência no balneário Cassino, a qual a atividade carnavalesca era de responsabilidade minha, como é até hoje. No primeiro ano, o bloco Treta e Trago saiu com 750 camisas e a gente entendeu que o projeto deu certo, com o bloco criando a sua independência e a partir do seu segundo ano, em 2024, já com seu espaço, com a sua agenda.

Qual o diferencial do bloco?

O Carnaval do Cassino é um Carnaval mais comercial, mas desde o primeiro ano, principalmente por ligações que eu tenho com o Carnaval de Rio Grande, por ser filho de mestre de bateria, por ser filho de rainha de bloco de carnaval nos anos 70 e 80, a gente sempre fez questão de trazer essa raiz do Carnaval de Rio Grande e levar para o Cassino. Então posso citar que no primeiro ano a gente já saiu com uma bateria com cerca de 80 músicos, no segundo ano a gente fez uma homenagem para a Rheingantz, que é a nossa escola de samba em atividade mais antiga da cidade. […] Então, além dessa parte comercial que eu te citei, a gente sempre fez questão de trazer a história do Carnaval de Rio Grande para dentro do bloco Treta e Trago.

Qual a expectativa do bloco para o Carnaval deste ano?

A expectativa é a melhor possível. A gente saiu com 750 camisas no primeiro ano, no segundo ano viemos com um projeto Arena e conseguimos aumentar nosso número para 1,8 mil camisas. Agora no terceiro ano essa explosão com 2,7 mil camisas. Também seguimos com o projeto Arena, no qual estamos organizando no Campo do Praião. Então a expectativa é enorme e isso nos traz uma responsabilidade, para investir em segurança, investir em som para que tudo dê certo.

O que o público pode esperar do bloco para os próximos anos?

O público pode esperar muita alegria, muita festa e organização. A gente quer pessoas felizes, que vão realmente para se divertir, é essa a nossa proposta. Então é isso que o nosso público pode esperar, uma enorme bateria, com 180 ritmistas, uma harmonia ensaiada. É isso que a gente quer levar para a avenida.

Acompanhe
nossas
redes sociais