Força Expedicionária Brasileira vence batalha decisiva na Itália

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Força Expedicionária Brasileira vence batalha decisiva na Itália

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Há 80 anos

A imprensa repercutiu a vitória da tropa brasileira na batalha de Monte Castelo, na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. A batalha arrastou-se por três meses, de 24 de novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945. Neste período foram efetuados seis ataques, com grande número de baixas brasileiras devido. Quatro dos ataques não tiveram êxito, por falhas de estratégia, mas a batalha final, com a vitória dos aliados, a derrota dos alemães e a tomada de Monte Castello por tropas brasileiras, começou com uma projeção tática idealizada pelo, então, general de Divisão e, posteriormente, marechal João Baptista Mascarenhas de Moraes (1883-1968), em 19 de novembro.

Mascarenhas de Moraes utilizou duas duas divisões, dessa forma, em 20 de fevereiro, as tropas da FEB apresentaram-se em posição de combate, com seus três regimentos prontos para partir rumo ao monte Castello. À esquerda do grupamento brasileiro, o avanço seria iniciado em 18 de fevereiro pela 10ª Divisão de Montanha dos Estados Unidos, responsável por tomar o monte Belvedere.

Comandante gaúcho

O comandante da FEB na campanha da Itália foi um gaúcho de São Gabriel, o marechal Mascarenhas de Moraes. Morreram 451 soldados da Força Expedicionária Brasileira, durante a 2º Guerra Mundial, entre eles estavam dois pelotenses, Izidro Matoso, no dia 15 de abril de 1945, no posto Tratamento-Itália, e Hortêncio da Rosa, em Zocca, em 22 de abril de 1946. Ambos eram do 9º Regimento de Infantaria (RI), atual 9° Batalhão de Infantaria Motorizada (BIMtz), de acordo com o jornal Diário Popular.

Fontes: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; wikipedia.org; Fundação Getúlio Vargas

Há 100 anos

4º BIM completa o primeiro aniversário

O 4º Batalhão de Infantaria Montada completou o 1º aniversário no dia 21 de fevereiro de 1925. Criado por decreto do governo do Estado e sediado em Pelotas, o destacamento foi posto à disposição do governo federal, em outubro, na luta contra os revoltosos que se espalharam pelo Rio Grande do Sul, a partir do levante cívico-militar de São Paulo. 

O primeiro comandante foi da unidade foi o coronel Juvêncio Maximiliano de Lemos

Em 1925, o Batalhão era comandado pelo 1º tenente Manoel Octaviano de Freitas Ramos. A Brigada Militar gaúcha foi criada na primeira metade do século 19.

A designação BIM foi alterada em 16 de junho de 1970, quando passou a se chamar 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM) – Batalhão Coronel Camilo. A corporação, que mantém desde 1927 a sua sede na avenida Bento Gonçalves, em Pelotas, atua em nove municípios da Região Sul: Pelotas, Arroio do Padre, Capão do Leão, Canguçu, Cerrito, Morro Redondo, Piratini, Pinheiro Machado e Pedro Osório.

Fontes: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; site https://www.brigadamilitar.rs.gov.br/

Há 50 anos

Fantasias de Pelotas são destaques nos bailes da região

A fantasia de luxo Alegoria ao Carnaval Brasileiro, criada por Carlos Alberto Motta, exibida por Leila Wultt, conquistou os primeiros lugares no Baile Municipal, em Bagé, no concurso do Clube do Comércio de Rio Grande e na folia do Clube Diamantinos, em Pelotas. A vestimenta ostentava 80 plumas africanas e pesava sete quilos em pedrarias. 

Outra criação de Motta para o Carnaval de 1975 também teve destaque, conquistando os segundos lugares em Bagé e em Rio Grande. A fantasia Bonquinho do Scotch, defendida por Gigi Castro e Silva, era na padronagem madraz (vermelho, branco e marinho), toda bordada com lantejoulas dos mesmos tons. 

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

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